ADN questiona aumento "imoral" do tarifário da água e critica salários do Conselho de Administração da ARM
Miguel Pita expõe "absurdos valores salariais"
O Partido Político ADN – Alternativa Democrática Nacional critica a actualização do tarifário da água proposto pela ARM – Águas e Resíduos da Madeira S.A para 2025, considerando "imoral" o plano da empresa de capitais exclusivamente públicos de aumentar 12% os tarifários de abastecimento de água para o próximo ano, com a justificação da “inflação acumulada”.
Em nota emitida, o coordenador do partido na Madeira, Miguel Pita, expõe "os absurdos valores salariais" praticados na ARM, respectivamente ao conselho de administração, enquanto "cerca de um terço da população da Região se encontra no limiar da pobreza".
O ADN - Madeira vem então por este meio, informar a população da RAM consumidora de água potável dos absurdos valores salariais que são pagos nessa empresa, como é o caso dos 5.932,18€ brutos (remuneração base + despesas de representação + subsídio de alimentação), que é precisamente o que aufere mensalmente esse mesmo Sr. Presidente do Conselho de Administração da ARM, que tem na sua equipa de trabalho dois Vice-Presidentes que auferem cada um a “módica” quantia de 5.356,95€ mensais brutos (de acordo com a tabela remuneratória existente no site da empresa). Miguel Pita
O partido afirma não compreender o facto de o Presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, considerar "irrelevante" o aumento proposto pela ARM de 12% do tarifário da água, quando está perante uma "injustiça social" e "discrepância salarial numa empresa que utiliza fundos públicos regionais"
O Partido ADN não é contra os bons salários para quem os merece e se justifica tal facto, mas apomo-nos quando se trata da utilização de dinheiro público, numa sociedade em que cada vez mais assistimos ao desaparecimento da classe média e onde cerca de um terço da população da RAM se encontra no limiar da pobreza. O ADN - Madeira continuará sempre atento a este tipo de atitudes e comportamentos, que infelizmente fazem recordar os tempos da República e Império Romano, em que era prática comum “dar pão e circo para calar e distrair o povo”, realidade essa que infelizmente se assiste cada vez mais na nossa Região Autónoma da Madeira em pleno Séc. XXI Miguel Pita, ADN