Bruno Macedo acusa Cafôfo de ser "cobarde" e coligar-se com o populismo
"Momento estranho este para se avançar para uma moção de censura", afirmou Bruno Macedo que não compreende a razão para "querer deitar abaixo um governo em funções há menos de cinco meses".
"Servilismo e sadismo", são explicações que o deputado do PSD encontra para a moção de censura do CH, um partido que, há duas semanas, saiu de uma reunião com o secretário regional das Finanças satisfeito com as propostas que tinha apresentado para o orçamento regional.
"Não era possível aguardar mais um mês em que muita coisa poderia ser acertada", perguntou, a não ser que "o objectivo fosse sabotar tudo e semear o caos".
As consequências da moção de censura fora, desde logo, o cancelamento de uma cimeira entre os governos regionais e o governo da República, retirar capacidade negocial na discussão do Orçamento de Estado e fazer a Região "entrar num novo ano sem orçamento".
"Não estão a ter um mínimo de respeito e consideração pelos madeirenses", protesta.
Bruno Macedo, além do CH, atacou o PS que diz ser "outro partido manobrado de fora e apodrecido pro dentro".
O PS, acusa, "é cobarde e coligou-se com o populismo", um partido que "prima pelo fracasso".
Paulo Cafôfo foi acusado de, em desespero, se "agarrar" ao CH para "sobreviver".