Ganhou o Trump... foi uma trampa

Nas eleições americanas saiu vencedor o candidato Donald Trump.

Foi uma trampa? Pois foi.. É preocupante? Pois é.. Uma incógnita a sua governação? Claramente.

Só que foi o povo que o colocou lá. O tal povo “que é quem mais ordena” que o pôs lá, que tem posto outros “Trumps” que têm feito várias trampas um pouco por diversos países por esse mundo fora.

E agora? O que dizem os cantarolas” do fadinho corrido de outros tempos de “O povo é quem mais ordena”?

Estão desaparecidos ou escondidos nos buracos feitos lagartixas no verão quando pressentem a aproximação de pessoas.?

Talvez não. Aparecem, mudando o disco, com outra música, falando do perigo da extrema-direita que ele representa e mais as cantilenas do costume.

Porque se fosse ele da extrema-esquerda, como aconteceu há uns anos na Venezuela com a eleição do “baluarte” Chavez que abriu caminho para este descompensado que lá está agora, de nome Maduro, dariam palmas por tudo quanto era lado. Só que, como a “coisa” tem dado para o torto – e continua – remetem-se ao sinistro silêncio, como, aliás, estão fazendo relativamente ao também” antigamente” considerado de esquerda, um tal ser mortal – que pensa que não é - de nome Putin.

A política nunca foi coisa séria, mas está a tornar-se asquerosa. Em muitos casos é um verdadeiro” balde de lixo”, onde acolhe indivíduos da pior índole possível, que vai do oportunismo e da incompetência, à mais baixa degradação moral e ética que possamos imaginar, quando não mesmo a vulgares homicidas da pior espécie.

Hoje vivemos num mundo apodrecido pelas desigualdades sociais, enfermo pelas ganâncias e ânsias de PODER, vítima de algumas LEIS absurdas ou pela falta de cumprimento de algumas boas que existem, e tudo isso se deve às mais políticas aplicadas por políticos sem dignidade, sem caráter, sem saber e, alguns, sem o mínimo de sensibilidade e humanismo.

Para confundir, enganar e amedrontar os cidadãos em geral, (e os eleitores em particular) vão falando nas” direitas e nas esquerdas” quando o mal está nas pessoas (mal) escolhidas para governar os respetivos países, salvo, como é evidente, algumas exceções.

Voltando ao Sr. Trump, não o desejaríamos presidente por ser de “direita” ou de “esquerda”, mas pela pessoa que, infelizmente, tem demonstrado ser. Não também pelo dinheiro que tem ou deixa de ter, mas pelo, diríamos,” currículo humano” que possui. Por aquilo que faz e promete fazer, pelo tipo de “baixos valores” que defende e como sendo um presidente de uma nação das mais poderosas e influentes do mundo, o mal que possa espalhar pelas “aldeias” chegará, indubitavelmente, a nações e pessoas que nada têm a ver com a sua inacreditável eleição.

A DEMOCRACIA é, provavelmente, o mais apetecível e desejado regime político que um País pode implantar para bem dos seus cidadãos, mas tem que ter LEIS sensatas e com rigor no seu cumprimento; LIBERDADE extensa, mas com limites, (como tudo na vida) pessoas a servi-la de qualquer estrato social, mas com capacidade, competência e detentora de valores éticos e morais que possam servir de exemplo aos demais cidadãos. Caso contrário, o regime torna-se vulnerável e de certo modo perigoso.

DEMOCRACIA, não pode ser sinónimo de abandalhamento, nem pode estar entregue a marginais, com ou sem colarinho branco, nem à mercê de paranóicos radicais de qualquer ideologia política.

E como não é isso que estamos a ver, os resultados estão à vista um pouco por todo o mundo.

Juvenal Pereira