DNOTICIAS.PT
Madeira

Chega critica República por chumbos nas propostas para as pescas

None

Francisco Gomes, deputado madeirense eleito pelo Chega para a Assembleia da República, acusa Luís Montenegro de “não estar interessado na defesa do setor das pescas” e aponta o dedo ao PSD, PS e CDS por reprovarem os projectos que o seu partido tem apresentado para o sector no parlamento nacional.

O parlamentar considera que “o actual Governo da República quer abandonar os pescadores e os armadores à sua sorte, em vez de reverter as políticas desastrosas implementadas ao longo de décadas”.

O governo da República trata os pescadores da Madeira com total desprezo. As suas necessidades são ignoradas e a prova disso é o facto das propostas do Chega para as pescas serem sistematicamente chumbadas pelo PSD, PS e CDS. Estes partidos dizem-se amigos dos pescadores? Então parem com a hipocrisia e aprovem as medidas!

Em comunicado de imprensa, o deputado madeirense recordou cinco medidas que, segundo diz, já foram apresentadas pelo Chega aos governos da Região e da República e que, na sua óptica, “poderiam representar soluções para o sector”.

Em específico, o deputado refere: “a abertura das Selvagens à pesca de tunídeos, negociações com a União Europeia com vista o alargamento das quotas, criação de quotas específicas para a Madeira e Açores, negociações com a União Europeia com vista a troca de quotas com outros estados-membros (‘swap’) e negociações com a União Europeia para possibilitar apoios à renovação das frotas para incluir espadeiros que tenham entre 18 e 24 metros de comprimentos”.

Francisco Gomes reiterou ainda que “a luta pelas pescas e pelos pescadores” é tida como “uma prioridade” para o partido.

Numa outra nota, o parlamentar classidficou como “positiva” a participação da Região na reunião da Comissão Internacional para a Conservação dos Tunídeos do Atlântico (ICCAT), que está a decorrer no Chipre, e expressou o desejo que a mesma aporte “efeitos práticos positivos para os pescadores madeirenses, em especial os da faina do atum”.

“Confio que os responsáveis regionais estão empenhados em soluções concretas para o sector, que respeitem a natureza ultraperiférica da Região e o carácter tradicional das pescas lá feitas. Mas, temos mesmo de passar das intenções para os actos, pois promessas não pagam contas”, concluiu.