Gestão das águas e resíduos na Madeira revela "desorganização" do Governo, diz Filipe Sousa
O presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz afirmou, hoje, que “a gestão das águas e resíduos, desenvolvida pela ARM, com orientações políticas da parte actual Governo Regional tem sido, no mínimo, irresponsável e amadora”.
Na origem das cíticas está a recente encomenda de um estudo económico e financeiro para fundamentar o aumento do tarifário proposto pela ARM- Águas e Resíduos da Madeira. Algo que, para Filipe Sousa, ilustra a “falta de visão dum Governo em fim de vida”.
A postura do governo revela uma completa falta de visão global e planeamento a curto, médio e longo prazo, colocando em risco a sustentabilidade do sistema Filipe Sousa
O autarca evidencia que estes resultados apontam para “uma falência técnica, resultado directo da má gestão, que agora ameaça recair sobre a população, obrigada a arcar com os custos de decisões desastrosas”.
Esta tentativa de repassar a conta para os cidadãos é inaceitável, um desrespeito com a população que já sofre com tarifas altas e serviços ineficazes. Filipe Sousa
Filipe Sousa realça ainda que “as contradições internas entre os líderes do Governo apenas reforçam a sensação de desorganização e falta de comprometimento”.
Enquanto uns afirmam que o novo tarifário está definido e não pode ser alterado, vem logo o sr. presidente do Governo dizer que o aumento é irrelevante e mais tarde surge a sra. secretária regional a anunciar uma redução pela metade do aumento inicialmente proposto. Essas divergências indicam um Governo que age ao sabor das pressões e sem um plano coerente, o que cria um cenário de incerteza e insegurança para os cidadãos Filipe Sousa
O contraste acentua-se ao observarmos o município de Santa Cruz, que, com organização e planeamento, desenvolveu um projeto completo para combater as perdas de água.
O chefe do executivo santa-cruzense aproveita para traçar um paralelo com a gestão do seu município, que é dos não-aderentes à ARM – Água e Resíduos da Madeira.
Com seriedade e dedicação, é possível construir um sistema de gestão de águas que seja ao mesmo tempo sustentável e financeiramente viável. É urgente que o governo reavalie sua postura, aprenda com exemplos como o de Santa Cruz e passe a tratar a gestão das águas e resíduos com a seriedade que o tema exige Filipe Sousa