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Governo Regional Madeira

JPP ouve Comissão Política Nacional a 17 de Novembro

Secretário-geral acusa PSD e Chega de gerar "confusão" e "instabilidade"

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"Há que manter os olhos e os ouvidos bem abertos, e a boca bem fechada", diz Élvio Sousa

"Numa fase em que será discutida a 18 de Novembro a moção de censura apresentada pelo principal fiador do Governo, o Chega (...). Há que manter os olhos e os ouvidos bem abertos, e a boca bem fechada", declarou hoje o secretário-geral do JPP, Élvio Sousa em comunicado de imprensa.

O deputado da oposição - que tem mantido uma postura contida perante a apresentação de uma moção de censura ao Governo de Miguel Albuquerque pelo Chega - tornou hoje pública a sua leitura do momento político que se vive na Madeira, imputando culpas quer ao PSD, que ao partido de Miguel Castro.

Fica claro o seguinte: o maior fiador do Governo retira confiança ao PSD, e ao contrário daquilo que alguma 'orquestra mercenária' deseja fazer passar, a confusão e a instabilidade foi gerada no seio do PSD, do CHEGA e de todos os fiadores que convenceram o Representante da República, em Maio deste ano, que estava tudo controlado. Que havia garantias de 'estabilidade política e a governabilidade Élvio Sousa, JPP

Por outro lado, constata "algumas tentativas de começar a fragilizar e dividir a oposição, de tentar manter vozes dissonantes abafando os principais culpados desta instabilidade política", quem divide em "os fiadores, os agarrados e os calculistas".

"O PSD está agarrado ao esquema montado em 2015, de continuar a alimentar os DDT – Donos Disto Tudo. Não é Albuquerque que não quer sair. São os DDT que não o querem deixar sair. Albuquerque representa a tabua de salvação para a manjedoura orçamental continuar a fazer sair dinheiro para alimentar os clientelismos", argumenta o dirigente do JPP.

De igual modo, Élcio Sousa considera que "está na altura de Albuquerque e de José Manuel Rodrigues, que se dizem defensores da transparência, virem mostrar publicamente os termos do acordo (secreto) que os uniu em cordão de entendimento parlamentar". "Se não o fizeram até à data são igualmente cúmplices da opacidade e escondem a natureza do seu pacto dos madeirenses", desafia.

O secretário-geral do JPP revelou ainda, a propósito, que o seu partido irá reunir os militantes em plenário, "a meio da semana" para "analisar a situação". No próximo domingo, dia 17 de Novembro, o JPP ouvirá a Comissão Política Nacional.

"A matriz do JPP foi a de procurar ouvir e auscultar os seus militantes, sempre que a conjuntura e o tempo o permitiram. É isso que vamos fazer esta semana", rematou.