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Exército treina militares e civis para ameaças biológica, química e radiológicas

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Foto Exército Português

Cerca de 150 efetivos, entre militares e civis, treinam, até quinta-feira, a capacidade de resposta a emergências provocadas por incidentes químicos, biológicos ou radiológicos, num exercício do Exército português, em Vendas Novas, Évora.

O exercício "CELULEX", que se realiza anualmente desde 2012 no âmbito da NATO, tem "gerado uma crescente atratividade" junto de outros países aliados, de acordo com o Exército.

Em comunicado, o ramo militar afirmou que o exercício tem como objetivo "promover a melhoria da resposta coordenada dos diversos agentes de Proteção Civil face a situações de emergência decorrentes de incidentes biológicos, químicos ou radiológicos".

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a Polícia Judiciária, a Direção-Geral de Saúde, a Agência Portuguesa do Ambiente, o Instituto Superior Técnico são algumas das 13 entidades nacionais que participam neste exercício, disse à Lusa o porta-voz do Exército.

O exército espanhol integra o exercício através da Companhia da Brigada de Extremadura e o exército francês enviou observadores, adiantou a mesma fonte. Também como observadores participaram o Regimento de Sapadores de Lisboa, a Organização Mundial de Saúde, a Organização Mundial de Saúde Animal, a GNR e a PSP.

Segundo o porta-voz, este tipo de simulacros, que permite a partilha de experiências e de "inovações tecnológicas", tem aplicação em situações de crises de saúde, referindo que na altura da pandemia de covid-19 "foram descontaminadas dezenas de instalações em todo o país, como escolas e lares de idosos".

Neste exercício, os vários agentes de Proteção Civil trabalharam num cenário em que, numa ação de reconhecimento, foi "identificada a substância mercúrio como contaminante".