Brício denuncia JPP “trapalhão” na forma como pretende corrigir subsídio de mobilidade
O deputado Brício Araújo (JPP) afirmou que o grupo parlamentar do JPP foi “trapalhão” na forma como preparou um diploma para alterar o subsídio de mobilidade, pois anuncia que quer que os madeirenses só paguem 86 euros no acto de marcação das viagens mas na sua proposta legislativa admite que terão de pagar um valor excedente, até 400 euros, tal como acontece no actual regime. Antes, Bruno Melim (PSD) já tinha apontado este problema na proposta do JPP.
Brício Araújo deixou claro que o seu partido defende há muito tempo a revisão do subsídio de mobilidade, para que os cidadãos paguem apenas 86 euros pelas viagens. Sublinhou que é um direito dos cidadãos das ilhas e que quem deve cumpri-lo é o Estado. A este propósito, disse que esperava ouvir as vozes dos deputados socialistas Marta Freitas e Paulo Cafôfo no debate sobre este assunto, mas acabou por não estranhar, visto que quando ambos estavam na Assembleia da República e no Governo da República “nada fizeram” para resolver o problema dos custos excessivos que são suportados pelos madeirenses.
Num comentário à intervenção de Élvio Sousa (JPP), que acusou os governos de andarem a “engonhar” a revisão do subsídio de mobilidade, Brício Araújo observou que o actual executivo liderado por Luís Montenegro já “fez alguma coisa”, com a criação de uma plataforma electrónica que agiliza o reembolso dos valores das viagens. “O Governo PSD deu um primeiro passo e isso incomoda a oposição”, disse, reconhecendo que o objectivo final do seu partido é que os cidadãos paguem apenas 86 euros pelas viagens.