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Incêndios País

"Tudo estava pronto quando foi pedido"

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Foto Lusa

A ministra da Administração Interna reiterou hoje que “houve um contacto muito próximo entre o Secretário de Estado da Protecção Civil e o Secretário da Protecção Civil da Madeira”, durante os incêndios que atingiram a Região no passado mês de Agosto.

“Desde a primeira hora, que houve indicação de que o incêndio se podia tornar grave houve esse contacto”, afirmou Margarida Blasco, que intervém na Assembleia da República, na sua audição na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, sobre os meios de protecção civil disponíveis para o combate aos fogos rurais nos meses de Verão de 2024, e a gestão dos meios de protecção civil no caso da Madeira.

A governante salientou que o contingente de apoio ao combate aos incêndios enviado para a Região contemplou, pela primeira vez, “equipas multidisciplinares”, que incluíram engenheiros que fazem a análise do comportamento do fogo.

“Tudo estava pronto quando foi pedido”, vincou Margarida Blasco.

Na passada quarta-feira, numa audição no parlamento, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Duarte da Costa, considerou que um helicóptero é insuficiente e que o incêndio que atingiu a Madeira em Agosto poderia ter sido resolvido mais cedo se a região tivesse mais meios aéreos.

Região diz estar à espera que um segundo meio aéreo seja garantido pelo Estado

O secretário regional da Proteção Civil da Madeira disse hoje que a região está à espera que seja garantido pelo Estado um segundo meio aéreo de combate a incêndios, realçando que "são eles próprios" que consideram que um é insuficiente.

Vários especialistas têm também defendido, na sequência do incêndio de grandes dimensões que atingiu a região em agosto, que a Madeira precisa de mais um meio aéreo.

O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou em 14 de Agosto nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e Santana. No dia 26, ao fim de 13 dias, a Protecção Civil regional deu o fogo como "totalmente extinto".

Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para 5.104 hectares de área ardida, embora as autoridades regionais tenham sinalizado 5.116.