A birra de Pedro Nuno Santos!
Perante contrapropostas irrecusáveis do Governo da AD, o PS continua a mostrar uma intransigência irrazoável e incompreensível.
Ao não ser aprovado o Orçamento do Estado (OE), Portugal fica impedido de fazer as reformas necessárias e na iminência de termos novamente eleições antecipadas.
Mostram-nos as democracias mais maduras que um elevado número de eleições num curto espaço de tempo, devido a crises políticas permanentes, resulta, em regra, em eleições com menos gente disponível para ir votar e, paralelamente, no cavalgamento de extremismos e populismos.
Se por um lado o sistema político e partidário português não pode cair no risco da “bulgarização”, seriam as terceiras eleições em três anos, também é verdade que um governo que ganhou democraticamente as eleições não deve, nunca, governar com o programa do maior partido da oposição, pois isso seria uma subversão dos princípios elementares da democracia e uma traição aos portugueses.
É preciso que o Largo do Rato perceba que não é tempo para tacticismos partidários. É tempo de colocar o Interesse Nacional em primeiro lugar!
Há alguém no país que não concorde com a redução de impostos? Há, os socialistas!
Já ando há alguns anos na política e por vezes ouvia alguns responsáveis políticos, de diferentes quadrantes, “reclamarem” da excessiva carga fiscal a que estão sujeitas as pessoas e as empresas em Portugal. Muitos usavam e usam ainda hoje, nas campanhas eleitorais, a “bandeira” da redução de impostos para cativar eleitorado. Também é factual que temos assistido nos últimos anos, à saída de jovens quadros no nosso País, porque a Terra onde nasceram e se formaram não lhes dá as condições que almejam para construírem uma carreira profissional promissora. Por outro lado, a taxa sobre os lucros das empresas portuguesas é das mais altas da OCDE o que tem inviabilizado mais investimento e porventura o pagamento de melhores salários e prémios aos seus trabalhadores. Agora, em 2025, percebemos que o Partido Socialista não se quer reconciliar com os jovens e que as empresas, na ótica socialista, são todas “ricas”.
Afinal quem paga IRC!
Quem paga IRC são as grandes empresas dizem alguns responsáveis socialistas. A propósito da descida de 1 p.p. na taxa, dizem que a mesma só beneficiaria o “grande capital” e que 66% do IRC é pago por 2% das empresas. António Mendonça Mendes, ex-Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais já afirmou que quem paga IRC são essencialmente 70 empresas. Mariana Mortágua também afirmou recentemente que a medida só vai beneficiar a banca e a grande distribuição, etc.
Perante estas afirmações, o que nos interessa são os dados oficiais, nomeadamente produzidos pela Autoridade Tributária.
Sendo assim em 2022:
- 344.333 empresas pagaram IRC;
- Destas 267.076, ou seja, 92,2%, são microempresas;
- 98,1% são pequenas ou microempresas;
- 1,3% são médias empresas;
- 99,4% são PME.
- 63% do Imposto Liquidado foi por PME;
- 37% foi-o por Grandes Empresas;
Por isso, facilmente se constata que as esquerdas não lidam bem como os números.
“Descobrir a careca”
As recentes audições na Assembleia da República sobre os incêndios na Madeira colocaram a descoberto, uma vez mais, “a careca” da veia centralista dos socialistas regionais.
A fiscalização do Governo Regional deve ser uma prerrogativa exclusiva do Parlamento Regional, conforme estipulado no Estatuto da Autonomia.
A Autonomia é uma conquista histórica da nossa democracia que permite aos madeirenses decidir sobre o seu próprio futuro, e qualquer tentativa de centralizar esta fiscalização em órgãos nacionais é um desrespeito flagrante à nossa Autonomia.
É surpreendente e preocupante que se faça gala de tal anúncio, ignorando a capacidade e a legitimidade das instituições regionais para tratar dos seus próprios assuntos.
É fundamental que se mantenha a integridade do estatuto da Autonomia, garantindo que as decisões sobre a Madeira sejam tomadas pelos madeirenses, através dos seus legítimos representantes.
Esta deslealdade dos socialistas, de cá e de lá, tem um nome – Traição.
Câmara de Lobos fez anos!
Na passada sexta-feira, 4 de outubro, Câmara de Lobos celebrou o seu 189.º aniversário.
A celebração deste ano teve como principal enfoque a resiliência e a solidariedade do povo câmara-lobense, em particular das comunidades do Jardim da Serra, do Curral das Freiras e da Fajã das Galinhas, que perderam bens materiais e a tranquilidade das suas vidas, devido aos incêndios de agosto último.
Felicito todos os câmara-lobenses pela união, tenacidade e apoio mútuo, mais uma vez demonstrados, porque é nos momentos de adversidade que a fibra de um povo vem ao de cima.