Subsídio de mobilidade arremessado pelo PSD contra o PS
Bruno Melim diz que a “oposição muito ladra” mas nada faz
André Pão, numa intervenção antes da ordem do dia, abordou a questão do subsídio de mobilidade, criticando o anterior governo da República.
O deputado do PSD lembrou a lei não regulamentada pelo Governo de António Costa, no sentido de os madeirenses só pagarem a sua parte no valor das viagens e não a totalidade da viagem.
“Agora vai”, respondeu Victor Freitas (PS).
André Pão continuou e garantiu que, em seis meses, o governo de Montenegro já fez mais do que o PS em oito anos. Criou um grupo de trabalho, que já apresentou soluções para serem debatidas. Não é a solução pretendida pelo PSD-M, mas há “vontade política”, garantiu Pão.
A intervenção suscitou três pedidos de esclarecimento.
Um deles foi de Bruno Melim (PSD), acabou mais por ser uma intervenção do que um pedio de esclarecimento. Ainda assim, pediu para Pão comentar as posiçãos dos partidos da oposição, em especial do PS, que “durante oito anos, nada fez”.
A “oposição muito ladra”, mas nada faz. Uma expressão que mereceu um reparo por parte do presidente do parlamento, para o não uso de tal tido de linguagem.
Nuno Maciel (PSD) interveio na mesma linha. O deputado pergunta por que razão o PS não fez mais durante tanto tempo e agora criticam o PSD.
Jaime Filipe Ramos (PSD) reafirmou a posição dos social-democratas, que “não começou agora”. Os madeirenses devem pagar só a parte que lhes cabe e não a que fica à conta do Estado.