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Madeira

PSD garante que antigos combatentes tenham medicação comparticipada a 1 de Janeiro

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Pedro Coelho afirmou, hoje, que "a partir do dia 1 de Janeiro de 2025, todos os ex-Combatentes que sejam pensionistas terão acesso à comparticipação dos seus medicamentos, neste caso em duas fases, ou seja, de 50% em 2025, e, no dia 1 de Janeiro de 2026, de 100%". O deputado do PSD eleito à Assembleia da República falava à margem de uma reunião com o Núcleo da Funchal da Liga dos Combatentes.

Esta foi uma promessa feita em campanha eleitoral e concretizada num período de seis meses. “Nós estivemos aqui em Março, na altura éramos candidatos pela Coligação 'Madeira Primeiro' e assumimos o compromisso de promover, na Assembleia da República, a revisão do Estatuto do Antigo Combatente, precisamente para valorizar todos aqueles que deram um pouco de si pela Pátria e isso foi conseguido”, disse, explicando que foi apresentado, pelo PSD e pelo CDS, na Assembleia da República, o Projecto de Resolução n.º 164/XVI/1.ª, onde se previa essa revisão e que, depois de aprovado, o Governo já procedeu em conformidade, fazendo publicar o Decreto-lei n.º61/2024, de 30 de Setembro, que atribui benefícios adicionais aos antigos Combatentes, com especial relevância na área da Saúde.

Os social-democratas consideram que esta é uma iniciativa muito importante "até porque temos de valorizar todos aqueles que lutaram pela Pátria e temos muitos Madeirenses que fizeram esse trabalho e, nessa linha, o nosso compromisso foi cumprido". O PSD-Madeira afirma que vai continuar a lutar por outras matérias designadamente relacionadas com o financiamento do Estado à Liga dos Combatentes e a obras que têm de ser realizadas naquele espaço.

Pedro Coelho que, a este propósito, sublinha que esta era uma “valorização que fazia falta”, tanto mais quando se sabe que muitos dos antigos combatentes tiveram e têm problemas de saúde relacionados com a missão que desempenharam em combate, sendo esta, no fundo, “uma forma de fazer justiça a todos os Homens e Mulheres que lutaram pelo nosso País”. Na realidade, vincou, “nos últimos anos, o Governo socialista já podia ter alterado esta norma, o que não fez, tendo o Governo da AD, em seis meses, correspondido e garantido esta revisão que constava, aliás, do Programa de Luís Montenegro”.