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Pelo menos 5 feridos em Haifa por mísseis lançados do Líbano

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Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas pelo impacto de cinco mísseis lançados do Líbano contra a cidade de Haifa, enquanto o Hezbollah reivindicou ataques nesta zona do norte de Israel.

As forças armadas de Israel estão agora investigar porque é que o sistema antiaéreo não interceptou estes mísseis, reconhecendo ter havido uma falha no sistema de defesa.

"Foram feitas tentativas de interceção. O incidente está a ser investigado", afirmou um porta-voz militar.

Segundo o The Times of Israel, o Hospital Rambam confirmou os cinco feridos - quatro ligeiramente e outro com um prognóstico bom a moderado.

Os cinco feridos foram atingidos por estilhaços do impacto dos projécteis, disse o hospital, sublinhando que nenhum deles estava em perigo de vida. Um sexto foi internado devido a um ataque de ansiedade.

Imagens publicadas nas redes sociais mostram os danos causados no centro de uma rotunda em Haifa pelo impacto direto de um míssil.

O Hezbollah afirmou, em comunicado, ter atacado uma base militar israelita perto de Haifa, no norte do país, pela terceira vez no domingo, após dois ataques com 'drones' explosivos que tinham como alvo outra base na região.

O movimento pró-iraniano indicou ter "lançado uma salva de foguetes Fadi-1 sobre a base de Carmel, ao sul de Haifa" e dedicou especialmente este ataque ao seu líder Hassan Nasrallah, morto no final de setembro num ataque israelita.

Entretanto, a Estrela Vermelha de David, israelita, informou que uma pessoa ficou ferida em estado moderado a grave atina queda de um míssil na cidade de Tiberíades após vários disparos provenientes do Líbano.

Também foram detetados 15 projéteis em Kiryat Shmona, alguns dos quais foram intercetados pelas defesas antiaéreas, sem feridos registados até agora.

O Hezbollah e Israel têm trocado ataques através da fronteira com o Líbano quase diariamente desde o dia seguinte ao ataque transfronteiriço do Hamas, em 07 de outubro de 2023, que matou 1.200 israelitas e fez 250 reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao grupo islamita palestiniano e desde então, de acordo com as autoridades controladas pelo Hamas, já matou mais de 41.000 civis palestinianos, mais de metade dos quais eram mulheres e crianças, bem como cerca de 2.000 pessoas no Líbano, a maioria desde 23 de setembro.