China vence concurso de fogo-de-artifício de Macau encerrado por Portugal
A China venceu o Concurso Internacional de Fogo-de-Artifício de Macau, que este ano encerrou com um espectáculo de uma empresa portuguesa, anunciou hoje a Direção dos Serviços de Turismo (DST).
Num comunicado, a DST revelou que a Rússia e o Japão ficaram no segundo e terceiro lugares, respetivamente, da 32.ª edição do concurso.
A competição encerrou hoje, com dois espetáculos, um do Japão e outro da Pirotecnia Oleirense, com sede em Oleiros, distrito de Castelo Branco.
O final do concurso decorreu sem incidentes, após o arranque da competição, que estava previsto para 07 de setembro, foi adiado por uma semana devido à passagem do tufão Yagi.
A 32.ª edição contou com 10 espetáculos, cada um com uma duração de 18 minutos, a combinar fogo-de-artifício e música, incluindo o espetáculo "O Olhar Humano", da Pirotecnia Oleirense.
De acordo com a DST, o espetáculo da empresa portuguesa refletiu sobre os "significados mitológicos das estrelas", em "uma viagem sem espaço nem tempo definidos", sendo portanto "o final perfeito para o concurso".
Na apresentação da competição, o subdirector da DST, Cheng Wai Tong, disse à Lusa que que, dependendo das condições climatéricas, o concurso poderia atrair à cidade tantos turistas como em 2023: "mais ou menos 700 mil".
A competição coincide parcialmente com a chamada 'semana dourada' do Dia Nacional da China. No ano passado, Macau recebeu mais de 116.500 turistas por dia nesse período, que concentrou vários feriados, entre 29 de setembro e 06 de outubro.
A 'semana dourada' de outubro constitui o segundo maior movimento de massas na China, a seguir ao período do Ano Novo Lunar, principal festa tradicional das famílias, que acontece em janeiro ou fevereiro, consoante o calendário lunar.
No segundo dia da 'semana dourada', 02 de setembro, Macau recebeu quase 166 mil visitantes o segundo valor mais elevado desde que há registos, de acordo com dados oficiais divulgados pela Polícia de Segurança Pública da região chinesa.
Em dezembro de 2022, a região chinesa, que seguiu a política de 'covid zero', anunciou o cancelamento gradual da maioria das medidas de prevenção e contenção, depois de quase três anos de rigorosas restrições, que incluíam a proibição da entrada de turistas vindos do estrangeiro.