Câmaras de videovigilância no terreno até Maio de 2025
As câmaras de videovigilância que serão instaladas no Funchal deverão estar no terreno até Maio de 2025.
Após a reunião do Conselho Municipal de Segurança, a presidente da Câmara Municipal do Funchal deu conta de que já tem o contrato assinado com a empresa que ganhou o concurso público e que só se efectivará com o visto do tribunal de contas.
“O processo está a decorrer como tínhamos esperado e contamos que em Abril ou Maio do próximo ano vai estar já em plena operação. A sala de comando está toda pronta para ser operada pela Polícia de Segurança Pública”, deu conta Cristina Pedra, informando que apenas a PSP poderá consultar as imagens das câmaras que terão três grandes efeitos: dissuasão do crime, celeridade, visto que o agente da PSP não tem de aguardar pela chamada do 112 para ir ao local e, por outro lado, as gravações irão servir como meios de prova judiciais”.
“Acreditamos firmemente que este grande investimento de um milhão e 400 mil euros vai reduzir a criminalidade e substancialmente a percepção de insegurança que as pessoas possam ter”, acrescentou.
Outro dos temas abordados nesta reunião foi a Polícia Municipal. A autarca disse que já reuniu com a Ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, para abordar esta questão, mas deixou claro que quer uma “polícia de polícias”.
“A avançarmos alguma vez com a Polícia Municipal será uma polícia de polícias feita por polícias. Ou seja, quando fomos à reunião dissemos que queríamos uma força policial formada e paga pela Câmara Municipal do Funchal na Escola Pública de Polícias, onde seria ingressado os agentes policias na Polícia Municipal da CMF com especialização em Lisboa e Porto, ou seja com mais competências porque queremos também o poder de fiscalizar, regulamentar e contraordenacionar o trânsito irregular”.
Nesta reunião foi feita ainda uma apresentação pelos serviços de reinserção prisional e social em que mostra a tipologia dos crimes transitados em julgado.
Em termos de tipologia de crime, Cristina Pedra deu conta que lideram os crimes de violência doméstica, de furto, de condução sem habilitação legal e de condução sob efeito de álcool.
285 dos crimes transitados em julgado são de violência doméstica.
Por fim, falou da abertura do procedimento que a CMF vai lançar para guardas nocturnos, uma vez que há três zonas do Funchal que não estão cobertas por guardas-nocturnos.