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Madeira

ADN preocupado com "problema da habitação" na Madeira

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Foto arquivo/ Aspress

O ADN-Madeira veio, hoje, a público manifestar a sua preocupação com "o problema da habitação" na Região.

Pese embora tenha sido "um dos temas mais falados, debatidos e alvo de entrevistas aquando das acções de campanha eleitoral à Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira", Miguel Pita constata que "em 2023 e, novamente, em 2024", o que se verifica é "o agravamento da situação, tornando-se praticamente impossível um cidadão madeirense ou porto-santense adquirir ou alugar casa na sua própria terra Natal".

O ADN questiona o facto de na Região, "onde o salário mínimo actual é de 850 euros, com a classe média desaparecendo pouco a pouco", o valor médio para compra de habitação própria ter passado "dos 435 mil euros em 2023, para 525 mil euros em 2024", assim como a taxa de esforço para crédito habitação ter passado "dos 71% em 2023 para os actuais 81% neste ano corrente".

O Partido ADN-Madeira realça também que "os valores de arrendamento actuais são incomportáveis para os madeirenses e porto-santenses".

A culpa, argumenta, é da "elevada exploração de Alojamentos Locais na RAM que tornaram os imóveis muito mais rentáveis para os respectivos senhorios, mas deixando os jovens (e não só), sem a possibilidade para adquirir ou arrendar habitação própria para viver e formar família, nem mesmo com recurso à habitação social, visto que o Instituto de Habitação Social também não consegue dar resposta à elevada procura".

Numa ilha onde cerca de um terço da população vive no limiar da pobreza, em que predomina cada vez mais o recurso aos 'recibos verdes', em detrimento dos contratos de trabalho que permitiriam um eventual recurso ao crédito habitação, o Partido ADN questiona o Governo Regional e Partidos Políticos com Assento Parlamentar, que medidas estão a ser tomadas para atenuar esta 'bolha imobiliária", que parece não ter fim e quando tencionam colocar em prática as promessas e propostas em prol da habitação acessível aos madeirenses e porto-santenses, conforme prometido aquando das campanhas eleitorais? Miguel Pita