Governo garante que novo Instituto dos Transportes será mais autónomo, ágil e transparente
O secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, apontou, esta manhã, no plenário, três conjuntos de benefícios que resultam da criação de um novo Instituto de Mobilidade e Transportes, que será dirigido pelo antigo secretário das Finanças, Rui Gonçalves, que já ocupa a direcção regional que será substituída pelo novo organismo.
Segundo Fino, o IMT vai dispor de autonomia administrativa e financeira, permitindo uma gestão mais autónoma. “Isto significa que pode tomar decisões internas de forma mais célere, gerir o seu próprio orçamento e investir em projectos estratégicos com mais autonomia, com ganhos de eficiência e eficácia. Estes aspectos são ainda mais relevantes quando está em causa a prestação de serviços com elevada especificidade, como é o caso”, descreveu.
O secretário vê também “ganhos na flexibilidade e agilidade nas decisões”. “Graças à sua autonomia, o instituto consegue adaptar-se mais rapidamente a novas necessidades, respondendo de forma mais ágil às mudanças no contexto local. Podendo estabelecer parcerias, contratar serviços e lançar projectos com maior facilidade, obviamente prestando sempre contas dessas acções”, avançou.
Por fim, Pedro Fino considera que há benefícios ao nível da responsabilidade e transparência, pois “a autonomia exige uma maior prestação de contas e, geralmente, práticas de gestão transparentes e orientadas para resultados, sendo auditados de forma independente”. “Esta responsabilização e escrutínio pode fortalecer a confiança pública e aumentar a credibilidade institucional da organização”, concluiu.
Estes são apenas alguns dos principais benefícios que advêm da criação do IMT, IP-RAM, com impacto significativo na capacidade de resposta às necessidades da população, num contexto de constante mudança.