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Madeira

PAN Madeira lamenta morte por violência doméstica

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O PAN Madeira "lamenta profundamente" a morte de mais uma mulher vítima de violência doméstica. Recorda o partido quie "foram 721 queixas apresentadas por violência doméstica em 2023, o que representa um aumento de 7,5% relativamente ao ano anterior, face a isto, é imperativo que todos os esforços sejam redobrados para travar esta realidade alarmante".

“Esta tragédia, que matou mais uma mulher, é um alerta de que precisamos de atuar em várias frentes, desde a resposta de emergência até ao apoio psicológico e social de todos os elementos envolvidos. Todos os anos são assassinadas mulheres em contexto de relações de intimidade, que tem como nome feminicídio, e cuja prevenção e proteção têm falhado." sublinha Mónica Freitas, porta-voz do PAN Madeira.

O PAN Madeira destaca as medidas integradas no Orçamento 2024 de apoio às vítimas de violência doméstica, como a criação de casas de autonomização, um passo essencial para garantir a autonomia das pessoas vítimas de violência doméstica assim como o complemento regional para pessoas vítimas deste flagelo.

"Contudo, estes apoios são posteriores, é preciso apostar na prevenção. O reforço da formação dos profissionais do terreno que lidam com estas matérias, o rigor na privacidade e sigilo dos atendimentos, a criação de equipas interdisciplinares de terreno que garantam o acompanhamento e encaminhamento de forma segura. A sensibilização nas escolas, começando por prevenir a violência no namoro, combatendo os estereótipos de género e trabalhando a inteligência emocional. Para o PAN são estes os passos fundamentais para uma sociedade mais equilibrada e para prevenir este tipo de crimes."

Para o PAN Madeira, a luta contra a violência doméstica exige um compromisso coletivo e contínuo, onde a prevenção e a resposta à emergência caminhem lado a lado, protegendo as vítimas e trabalhando com os agressores. O partido continuará a lutar por uma sociedade justa, segura e livre de violência.