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Israel reivindica ataque ao quartel-general dos serviços de informações do Hezbollah

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O exército israelita anunciou ter realizado hoje um ataque aéreo contra o quartel-general dos serviços de informações do grupo xiita libanês Hezbollah, em Beirute, e à sede do seu órgão de comunicação social na mesma cidade.

Segundo avançaram os militares israelitas, numa declaração divulgada na plataforma Telegram, caças da força aérea israelita atacaram vários alvos dos serviços de informação interna da organização política e paramilitar Hezbollah, considerada terrorista por Israel e por vários países do Ocidente.

Entre os alvos atacados, acrescentaram, conta-se o quartel-general destes serviços da organização xiita libanesa que, segundo o exército israelita, são responsáveis pela recolha de informação sobre Israel e as suas forças armadas.

Vários bombardeamentos israelitas foram registados hoje, de acordo com a agência de notícias do Líbano (ANN), que adiantou que as manobras das forças de Telavive visaram os bairros de Haret Hreik, Burj al Barajna, Al Amirikan e Al Ghobeiry, tendo um edifício "colapsado completamente" na área de Muawad.

O exército israelita não especificou os bairros de Beirute que atacou.

O alvo em Muawad foi a sede do órgão de comunicação social do Hezbollah, segundo avançou a agência de notícias espanhola EFE, citando uma fonte próxima do grupo xiita libanês, que pediu para não ser identificada.

Várias imagens do edifício a ruir foram transmitidas por plataformas em redes sociais associadas ao grupo.

O município de Dahye, um importante bastião do Hezbollah nos arredores da capital libanesa, tem sido alvo constante de ataques israelitas nas últimas semanas, mas, nos últimos dias, o alcance dos bombardeamentos tem sido expandido para outras zonas de Beirute.

Israel continua também a bombardear intensamente várias cidades do sul e do leste do Líbano, onde se encontram outros bastiões do Hezbollah, ao mesmo tempo que prossegue a sua ofensiva terrestre.

Israel tem atacado alvos do Hezbollah no Líbano nos últimos 11 meses, provocando, segundo o Governo libanês, cerca de 2.000 mortos e obrigando mais de 1,2 milhões de pessoas a fugirem das suas casas.