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Madeira

Construção e Obras Públicas foi a única a aumentar confiança

Indicadores de confiança na Indústria Transformadora, no Comércio e nos Serviços diminuíram em Setembro

Foto Shutterstock
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Dos Inquéritos Qualitativos de Conjuntura (IQC), que a Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM) recolheu junto das empresas de quatro sectores de actividade na Madeira, em Setembro de 2024, conclui-se que os indicadores de confiança na Indústria Transformadora, no Comércio e nos Serviços diminuíram face ao mês anterior, enquanto a Construção e Obras Públicas foi mesmo a única a sofrer uma melhoria na confiança face ao futuro.

Por ser a que aumentou, justifica a DREM que a Construção e Obras Públicas sofreu aumento em Setembro, "após ter diminuído no mês precedente", sendo que "a evolução no último mês reflectiu o contributo positivo das duas componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspectivas de emprego. O saldo das perspectivas de preços praticados pela empresa nos próximos três meses aumentou em Agosto e Setembro, depois de ter diminuído em Junho e Julho".

"O indicador de confiança da Indústria Transformadora diminuiu em Setembro, após ter aumentado em Agosto", realça a DREM. "A evolução do indicador deveu-se ao contributo negativo das três componentes: opiniões sobre a evolução da procura global, perspectivas de produção e apreciações relativas aos stocks de produtos acabados. O saldo das expectativas relativas aos preços de venda aumentou em Setembro, após ter diminuído em Agosto", refere.

Já no Comércio, "o indicador de confiança diminuiu em Setembro, após ter aumentado nos quatro meses antecedentes", com a a evolução do indicador a ser resultado "do contributo negativo de todas as componentes: perspectivas de actividade da empresa, apreciações sobre o volume de vendas e o volume de stocks. O saldo das perspectivas de evolução futura de preços aumentou ligeiramente em Agosto e Setembro, após ter diminuído nos três meses precedentes", realça.

Por fim, nos Serviços, o indicador tem diminuído no período de Julho a Setembro, "contrariando o movimento ascendente iniciado em Janeiro. A evolução do indicador resultou do contributo negativo das perspectivas relativas à evolução da procura, insuficientemente contrabalançado pelo contributo positivo das opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas e das apreciações sobre a actividade da empresa. O saldo relativo às expectativas de preços de prestação de serviços diminuiu entre Julho a Setembro, após ter aumentado em Junho", conclui.