O Estado de Direito (ED) democrático caracteriza-se por respeitar valores fundamentais como o pluralismo, a não discriminação, a tolerância, a justiça, a solidariedade e a igualdade entre homens e mulheres.

Se um ou mais destes valores falhar o Estado de Direito falha e não menos importante falha a Democracia.

Alguns deputados e apaniguados do Chega (DAC) precipitaram-se a elogiar e a defender o policia que disparou matando Odair Moniz (OM) enquanto difamavam este, antes mesmo de a investigação em curso determinar a realidade dos factos que levaram a este infeliz desenlace sobretudo para OM e a sua família, mas também para o próprio polícia envolvido.

Este comportamento dos DAC é recorrente e mostra que mesmo que os estatutos ILEGAIS do seu partido não o reflitam, os DAC querem destruir a Democracia e a Liberdade, perfilhando teorias de caráter fascista próprias de regimes totalitários (RT) que não se coadunam nem com o ED nem com a Democracia.

Afirmações que violam princípios fundamentais do ED e da Democracia, como a do assessor e dirigente da juventude do Chega que se congratulou com a morte de OM afirmando “Menos um criminoso … menos um eleitor do Bloco”, de Pedro Pinto líder parlamentar do Chega ao afirmar “se a polícia atirasse mais a matar, o país estava em ordem” e de André Ventura “Acabou-se a presunção de inocência, porque de inocente e de bondoso não tinha nada e por isso é que fugiu das autoridades! A misericórdia da esquerda fundamenta-se no mesmo de sempre: proteger os criminosos para atacar o Estado de Direito”, mostra como estes DAC estão nos antípodas do ED e da Democracia e quanto desprezam os seus valores, nomeadamente no que concerne ao pluralismo e à justiça.Perante estas afirmações de índole fascista dos DAC contra o ED e a Democracia é possível imaginar o que seria, se os eleitores portugueses o permitissem, um Estado de Violência do Chega (EVC) sem qualquer respeito pelos direitos fundamentais dos cidadãos, com a polícia a disparar a torto e a direito e feita joguete desse mesmo EVC para perseguir, prender sem julgamento, torturar e assassinar quem deles discordasse politicamente, tal como acontece nas autocracias/ditaduras seja na Rússia de Putin, na Venezuela de Maduro, na Coreia do Norte de Kim Jong-un e noutros RT.

Leitor identificado