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Incêndios Madeira

Albuquerque já respondeu à comissão de inquérito sobre os incêndios de Agosto

Mantém a convicção de que “os procedimentos que foram adoptados foram os correctos”

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Foto OD

O presidente do Governo Regional já respondeu – escreveu as respostas – à comissão de inquérito sobre os incêndios de Agosto, assunto que esteve em debate parlamentar na manhã desta terça-feira.

Esta tarde à margem de inauguração de exposição na Quinta Magnólia, Miguel Albuquerque afirmou já ter escrito as respostas às perguntas que lhe foram enviadas pela comissão de inquérito já estão escritas.

Primeiro deu a entender que ainda não havia respondido, ao declarar “vou responder àquilo que perguntaram e vai para a comissão”, mas logo de seguida, quando questionado se já havia respondido às questões que lhe foram dirigidas, afirmou “já está tudo escrito, sim”.

Não revelou o conteúdo das respostas mas garante manter a posição do que diz ser “olharmos para a realidade”. Isto para reafirmar que “os procedimentos que foram adoptados foram os correctos” face aos resultados do grande incêndio que lavrou quase semana e meia, “porque a situação que verificámos e constatamos no fim dos incêndios foi aquela que ainda hoje o secretário esteve a dizer”, aludindo às declarações de Pedro Ramos na Assembleia Legislativa da Madeira. “Não houve danos de materiais graves, não houve nenhum ferido, não houve nenhum morto, não houve nenhuma casa destruída, não houve nenhuma destruição, quase, muito pouca destruição do património natural, portanto os procedimentos são estes”, reitera.

Albuquerque pede “algum cuidado” quando se fala de incêndios e da actuação dos agentes de protecção civil.

“Vou voltar a repetir isto, mas não quero falar muito mais de incêndios, já tive 25 na minha vida”, começou ressalvar. “Mas agora que a situação está mais calma, ou seja, um dirigente de uma protecção civil tem que ter muito cuidado onde coloca os homens e para onde manda os homens e as mulheres no combate a incêndio”. Feita a introdução apontou o exemplo que diz ter ocorrido há 24 anos, na Serra d'Água. “Os bombeiros foram combater o fogo no mato. E o que é que se sucede? As derrocadas, morreram 2 homens. Portanto é preciso muito cuidado, que o fogo não se combate, pondo em risco os homens e as mulheres. Temos que ter muito cuidado também nesse aspecto”, concretizou.