Prioridade para Pedro Ramos é que o Estado pague um segundo meio aéreo
Em resposta a vários deputados, Pedro Ramos repetiu que a Madeira não foi "tida nem achada" no Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Florestais e que nunca foi contactada para participar.
Questionado sobre se essa não era uma prioridade, depois dos incêndios de Agosto, o secretário regional de Saúde e Protecção Civil afirmou que "a prioridade, neste momento, é que o Estado pague um segundo meio aéreo".
Pedro Ramos assegurou, por várias vezes, que nunca foi rejeitada qualquer ajuda do continente, apenas foi referido que, quando fosse necessário, seria pedida.
A audição na comissão de inquérito prossegue, com uma repetição sistemática de questões que já foram levantadas no debate parlamentar da manhã e nesta comissão.
Pedro Ramos já anunciou que será realizada uma reunião alargada, com os intervenientes no combate aos incêndios, mas só depois desta "panóplia de audições" promovidas pela assembleia.
"Haverá um relatório, feito pelos que estiveram nos incêndios e não pelos que não estiveram mas já fizeram relatórios", afirmou, numa referência aos relatórios de entidades nacionais que não se deslocaram à Região.