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Madeira

A teoria do abre-latas

Foto Miguel Espada/Aspress
Foto Miguel Espada/Aspress

Sérgio Nóbrega, especialista em eventos e comunicação, foi o primeiro orador convidado e abordou a sua experiência, falando, em particular, da sua 'teoria do abre-latas'. Mas mais do que isto, teve um momento introspectivo que partilhou para o mundo, a perda da filha, baptizada às portas da morte quando estava internada no hospital.

Começou por referir que existe o trabalho que inicias e levas até ao fim e que te leva ao sucesso e te dá prazer. E depois o trabalho para outros, numa carreira, que se pode chamar de 9h-17h.

"Sou hoje o que sou por tudo o que errei e tive sucesso", frisou, mesmo aqueles em que ninguém sabe ou se lembra do que fez. Daí o termo do abre-latas, pois abrimos caminho para muitos eventos pioneiros na Região.

Actualmente está a desenvolver um projecto, que inclusive iniciou há 10 anos, no sentido de consciencializar os políticos para a importância de acoplar a cultura e as indústrias criativas a outras áreas, podemos estar a falar de uma quota de mercado deitada fora que se perde, estando inclusive a receber poucos apoios. Cabo Verde e Brasil, por exemplo, dão muita importância às indústrias criativas.

Um trabalho de formiguinha que tem sido feito, juntando os países de língua portuguesa, nomeadamente da Macaronésia, que pretende levar a que as indústrias criativas sejam acopladas à cultura. Um trabalho de abre-latas que, aos poucos, acredita alcançará os seus objectivos através da Cimeira Atlântica, através da Associação da Cultura e das Indústrias Criativas.