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Madeira

JPP questiona Governo sobre barco de substituição do 'Lobo Marinho'

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O Juntos Pelo Povo (JPP), pela voz do seu secretário-geral Élvio Sousa, questionou, hoje, o executivo regional (PSD/CDS), bem como os partidos subscritores do Programa de Governo sobre o andamento dos procedimentos para que a operação de substituição do navio Lobo Marinho seja operacionalizada durante a paragem anual, "já em Janeiro de 2025”. O líder da bancada parlamentar do JPP levantou a questão no encerramento das Jornadas Parlamentares do partido, este sábado, no Porto Santo.

“Queremos realçar que no Programa de Governo (na página 144), aprovado pelo PSD/CDS, Chega, PAN e IL, refere especificamente que haveria uma alternativa de passageiros e carga durante a interrupção anual do navio Lobo Marinho, em Janeiro”, contextualizou.

Os madeirenses e porto-santenses estão à espera que já em Janeiro de 2025 entre na linha Madeira-Porto Santo um barco de substituição, tal como está no programa de Governo aprovado na Assembleia. Pergunta-se: Miguel Albuquerque já mandou preparar os procedimentos para que a operação seja operacionalizada?

Élvio Sousa diz não aceitar "a velha mentira de que não há embarcações no mercado" e sublinha que "se Miguel Albuquerque não cumprir o que está escrito, mais uma vez se prova que o JPP tem razão quando diz que ele não é uma pessoa de confiança”.

No âmbito das Jornadas Parlamentares do partido, o deputado realçou ainda que “existem cinco aspectos que são fundamentais para o Porto Santo", nomeadamente "os custos do transporte marítimo de passageiros".

O assunto - lembra - "tem sido aflorado pelo JPP", que considera que "os são preços excessivamente altos quando comparados com Canárias.

"O preço das mercadorias que deve ser consentâneo e haver uma equivalência entre empresários da Madeira e do Porto Santo, e para isso basta confrontar o modelo de transportes e mercadorias dos Açores”, argumenta Élvio Sousa.

A questão do "Plano de Contingência que coloca o Aeroporto do Porto Santo alternativo ao da Madeira em caso de inoperacionalidade por questões meteorológicas", foi outros dos aspectos indicados pelo secretário-geral do JPP. “Para nós é fundamental requerê-lo para percebermos se está consentâneo com as necessidades actuais”, justificou.

O estado "miserável" em que se encontra a esquadra da polícia do Porto Santo e ainda as taxas aeroportuárias - que “são uma barreira à competitividade da economia da Madeira e Porto Santo" - foram outras das questões levantadas pelo JPP nas Jornadas Parlamentares.