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Madeira

Francisco Gomes culpa "radicalismo da extrema-esquerda” por "sentimento de ódio" que se vive no país

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Francisco Gomes, deputado madeirense eleito pelo Chega para a Assembleia da República, estará presente na manifestação e acredita que a mesma é "uma resposta necessária ao clima de tensão e medo" que, na sua opinião, "certos sectores da sociedade civil querem instaurar nas ruas no país".

“O que está a acontecer é uma distorção forçada e abusiva da realidade, bem como uma tentativa vil de ataque à polícia, de menorização da polícia, de desafio à autoridade e de desculpabilização de pessoas que não estão interessadas na coesão social, mas em utilizar a vitimização e a violência como forma de afirmação”, argumenta o deputado na Assembleia da República.

O parlamentar madeirense também critica o “aproveitamento político” que, a seu ver, “tem vindo a ser feito por partidos da Esquerda dos distúrbios que têm acontecido nos últimos dias em vários bairros sociais lisboetas”. "Tal atitude não contribui para a paz social e comprova que aquelas organizações não hesitam em manipular os cidadãos para atingir determinados fins políticos”, sustenta .

“A esquerda radical instiga o ódio em função da cor da pele, da crença religiosa e do uso de uma farda. Aliás, se há, neste momento, um sentimento de ódio a tomar raiz em certos sectores da sociedade portuguesa, as suas maiores fontes são o radicalismo e a hipocrisia da extrema-esquerda”, reitera Francisco Gomes.

O Chega convocou para este sábado uma manifestação nacional em defesa da polícia. A mobilização vai arrancar, pelas 15 horas, da Praça do Município, em Lisboa, e vai até à Assembleia da República. A concentração, que o partido reivindica ser em defesa do estado de Direito e do cumprimento das regras da cidadania, coincide com outra manifestação, com o lema ‘Sem justiça não há paz’, que terá lugar entre a Praça Marquês de Pombal e a Praça dos Restauradores, mas organizada pelo movimento ‘Vida Justa’, reunindo familiares e amigos de Odair Moniz, o homem baleado na Cova da Moura.  

A coincidência entre as duas manifestações está a suscitar algumas preocupações, com as autoridades policiais a envidarem esforços para assegurar que eventuais confrontos entre manifestantes sejam mitigados ou, idealmente, evitados.