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Madeira

Sindicato dos Professores quer saber quem passou “desinformação” sobre a greve

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O Sindicato de Professores da Madeira lamenta que se tenha passado a ideia errada de que a greve que hoje decorre até às 24 horas não se aplica na Região. Francisco Oliveira aponta erros de interpretação do pré-aviso de greve ou “má-fé” para passar a informação errada aos docentes. Nesse sentido, já pediu um esclarecimento junto da Direcção Regional da Administração Escolar.

“Se estão de má-fé, isso ainda é pior do que a ignorância”, disse à TSF-Madeira, acrescentando que, apesar deste sindicato não estar directamente ligado à convocação desta greve, “não pode fechar os olhos a atropelos de um direito constitucional”.  A este sindicato chegaram indicações de que havia coacção  para que os professores e, sobretudo, outros funcionários das escolas não fizessem greve, pelo que o SPM emitiu uma nota de esclarecimento. “Não aceitamos retrocessos nas conquistas dos trabalhadores, nomeadamente no direito à greve”, esclarece.

Sindicato dos Professores diz que há greve para hoje na Madeira

Um comunicado do Sindicato dos Professores da Madeira, emitido já nesta madrugada (depois da meia-noite) refuta boatos de que hoje não haveria greve nas escolas da Região, acreditando tratar-se de uma estratégia concertada para envolver, de forma ilegal, impedindo os trabalhadores da Administração Pública da Madeira, na qual os professores e pessoal não docente têm um peso significativo, de fazerem uma paralisação que diz respeito ao Continente português, mas a todo o território nacional.

O SPM lembrou que esta é uma greve convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, que cita o presidente do Governo Regional e seus secretários, pelo que “claramente” se aplica à Região.

“Sabemos que os delegados escolares foram difusores desta desinformação junto dos directores e, evidentemente, que vamos pedir responsabilidades a estas pessoas”, assume o coordenador do Sindicato.

O Sindicato assume, no entanto, que não previa grande adesão à greve por parte dos professores que, por norma, aderem com maior facilidade a greves convocadas directamente pelos seus sindicatos, mas que a situação era diferente junto do pessoal não docente.