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Madeira

PS diz que "nem quando o dinheiro lhe cai no colo este Governo é capaz de cumprir o que promete”

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O PS considera que o atraso na construção das casas ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em São Gonçalo, é mais um episódio que vem comprovar a forma “atabalhoada” como o Governo Regional tem vindo a gerir todo este processo. A notícia sobre este atraso pode ser lida na íntegra na edição impressa do DIÁRIO, ou o 

Bronca em construção financiada pelo PRR

Caso será resolvido em tribunal

“Mais uma vez, fica à vista de todos a trapalhada deste Governo na gestão destas importantes verbas, através das quais será possível construir a habitação que os Executivos de Miguel Albuquerque têm descurado”, afirma Paulo Cafôfo, sublinhando que, se não fosse o dinheiro do PRR, negociado pelo ex-primeiro-ministro António Costa, não haveria qualquer habitação pública a ser edificada na Região.

O presidente do PS-Madeira aponta que "nem com o dinheiro que lhe cai no colo este Governo é capaz de cumprir o que promete", acrescentando que à conta de mais esta situação, "poderão estar em causa as verbas da União Europeia e sublinhando que a resolução das carências habitacionais dos madeirenses não pode estar à mercê da litigância entre a IHM e as empresas construtoras".

Paulo Cafôfo reforça que "só à conta do dinheiro que Miguel Albuquerque inicialmente ridicularizou é que foi possível avançar com a construção de novas casas".  No entanto, indica que, nem assim, o Governo Regional é capaz de honrar os seus compromissos. "A prova disso, evidencia, é o facto de, primeiramente, ter sido prometida a construção de 1.121 fogos habitacionais, pretensão que, entretanto, caiu por terra, estando agora previstas 805 habitações e, mesmo assim, nem haver certezas de que também essas sejam concretizadas", indica.

“A habitação é o principal problema que os madeirenses enfrentam atualmente e exige-se seriedade na resolução das carências existentes e rigor na gestão dos dinheiros públicos”, conclui Cafôfo.