DNOTICIAS.PT
Madeira

CH quer apoios para as indústrias transformadoras da Madeira e Açores

None

O Chega pretende que se criem apoios específicos para as indústrias transformadoras situadas nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Por isso, apresentou na Assembleia da República um projecto de resolução que visa reduzir os custos que estas empresas enfrentam devido à insularidade, nomeadamente no que concerne ao transporte de matérias-primas entre o continente e os arquipélagos, promovendo a sua competitividade e sustentabilidade económica a longo prazo.

Francisco Gomes, deputado eleito pelo CH no círculo eleitoral da Madeira, destacou a importância de uma acção célere do parlamento nesta questão, que visa repor justiça no contexto empresarial e industrial do país.

As indústrias transformadoras das regiões insulares desempenham um papel crucial na economia e não podem continuar a ser sobrecarregadas pelos custos de transporte de matérias-primas que decorrem da sua localização. É essencial que o Estado reconheça esta desigualdade e intervenha com medidas que garantam condições de igualdade para as empresas da Madeira e dos Açores. Francisco Gomes

Segundo explica, este é um projecto que se insere na política de valorização das autonomias que o partido tem vindo a defender. "Ao contrário de outras forças políticas, que exploram o tema da autonomia apenas nas campanhas eleitorais, o CHEGA trabalha para o reforço concreto das autonomias, pois reconhece-as como parte fundamental da Nação e do papel competitivo que o país quer conquistar a nível europeu", disse.

Esta proposta de projecto de resolução recomenda a criação de um mecanismo de apoio que abranja tanto a vertente financeira como a logística, com o intuito de mitigar os encargos elevados associados ao transporte de matérias-primas para as indústrias insulares. O objetivo é assegurar que estas empresas possam competir de forma justa no mercado nacional e internacional, sem estarem sujeitas a um fator de desvantagem causado pela sua geografia.

O deputado explica que o que o partido defende "não é um tratamento de favor, mas sim o cumprimento do Princípio da Continuidade Territorial. Nesse âmbito, fortalecer as indústrias regionais e garantir que as suas especificidades são respeitadas não é favorecer as ilhas, mas fortalecer Portugal".