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Madeira

Sindicato da Função Pública convoca greve para a Região contra "as políticas de empobrecimento" do PSD/CDS

Delegação da Madeira da entidade sindical atenta que o Executivo Madeirense tem fugido "das suas responsabilidades culpando o Governo Central"

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A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais convocou uma greve nacional para todos os trabalhadores da Administração Pública Central, Regional e Local esta sexta-feira, 25 de Outubro. 

A paralisação, que vai abranger a Região Autónoma da Madeira, visa rejeitar "o ataque aos direitos e o prosseguimento das políticas de empobrecimento continuado pelos Governos PSD/CDS Central e Regional". 

Em nota emitida, o sindicato alerta que "as dificuldades económicas da esmagadora maioria dos trabalhadores e da população em geral, continuam a agravar-se, face ao brutal aumento do custo de vida, em especial nos bens alimentares, na energia e na habitação, agravando-se na Região Autónoma da Madeira, com uma taxa de inflação superior ao do Continente".

Os trabalhadores da Administração Pública são dos mais afetados pela perda de poder de compra e pela intensificação dos ritmos e volume de trabalho, a que se junta o desinvestimento crónico dos Serviços Públicos e das Funções Sociais do Estado garantidos, em grande medida, por estes trabalhadores, cada vez mais desvalorizados profissionalmente. Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais - Delegação da Madeira

O sindicato aponta que o Governo Regional "pode alterar essa política de empobrecimento dos trabalhadores da Administração Pública e do Setor Empresarial do Estado, bastando para tal vontade política para o fazer e não fugindo das suas responsabilidades culpando o Governo Central". 

A Delegação da Madeira do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais reivindica um aumento salarial não inferior a 15%, no mínimo 150 euros para todos os trabalhadores; o aumento do salário mínimo para 1.000 em Janeiro de 2025; um subsídio de refeição de 10,50 euros/dia; a revogação do SIADAP; e o reforço dos serviços públicos.