DNOTICIAS.PT
Madeira

Greve dos farmacêuticos volta a condicionar funcionamento da farmácia do Hospital

No segundo dia de paralisação, o SESARAM regista uma adesão de 84% (27 dos 32 profissionais que deviam estar ao serviço). A farmácia de oncologia voltou a funcionar apenas por chamada

None
Foto ASPRESS

O segundo dia de paralisação dos farmacêuticos dos serviços públicos de saúde, convocada pelo Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF), registou uma adesão de 84% na Região, com 27 dos 32 profissionais do Serviço de Saúde da Região (SESARAM) convocados para o trabalho nesta quarta-feira a gozarem do seu direito à greve. No dia de ontem a adesão foi de 100%.

A informação disponibilizada ao DIÁRIO pelo SESARAM dá conta de que os serviços mínimos foram assegurados por quatro farmacêuticas, de acordo com o pré-aviso de greve. 

A mesma fonte, questionada sobre os constrangimentos causados por esta adesão significativa de profissionais desta área à jornada de luta, reconhece que houve problemas no acesso imediato à medicação por parte de alguns utentes/doentes, ainda que diga reconhecer o direito dos trabalhadores à greve.

Os casos mais complicados voltaram a ser registados no balcão dos Serviços Farmacêuticos na Oncologia, que tem funcionado apenas por chamada. Tanto hoje, como no dia de ontem, alguns utentes têm dado conta da dificuldade em obter a medicação que dizem ser urgente. 

Diz o SESARAM que "uma das consequências directas da greve foi assegurar o funcionamento da Farmácia da Oncologia apenas por chamada. Contudo, sempre que contactados quer por telefone, quer pelos profissionais – Enfermeiros ou administrativos do Hospital de dia da Hemato – Oncologia, os farmacêuticos deslocaram-se ao Serviço para o aviamento dos medicamentos indispensáveis". 

Situação semelhante tem sido vivida na farmácia de ambulatório, que funciona no edifício defronte do Serviço de Urgência. Neste caso, "os utentes telefonavam para o número 291 705 600 ou dirigiam-se ao Gabinete de Apoio ao Utente, que contactava a farmácia, deslocando-se lá um farmacêutico para entregar a medicação urgente", esclacere o SESARA, que volta a lamentar o incómodo causado.