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Madeira

Chega quer que ministro Paulo Rangel explique ofensas ao Chefe de Estado-Maior da Força Aérea

Foto DR/Chega
Foto DR/Chega

Os deputados do Chega (CH) na Comissão da Defesa Nacional da Assembleia da República, incluindo o madeirense Francisco Gomes, "deram entrada de um requerimento que convoca o ministro Paulo Rangel para uma audição perante aquela comissão. Na base da iniciativa estão relatos do comportamento inapropriado do governante com a pasta dos Negócios Estrangeiros durante um incidente ocorrido no Aeródromo Militar de Figo Maduro, durante o qual foram dirigidos gritos e ofensas ao Chefe de Estado-Maior da Força Aérea, o General Cartaxo Alves, bem como a outros militares em serviço", explica uma nota enviada esta quarta-feira.

De acordo com o requerimento, "o episódio é 'lamentável' e 'compromete a imagem de um membro do governo da República', atingindo, também, a relação de respeito que deve existir entre as autoridades políticas e as Forças Armadas. O documento apresentado pelo partido também aponta que o 'comportamento descontrolado' do ministro, ao tentar contornar as normas de segurança militar e ao desrespeitar as ordens dos militares que cumpriam o seu dever, é 'inaceitável e compromete a autoridade, disciplina e dignidade das próprias Forças Armadas'", explica o CH.

Como referido, Francisco Gomes, deputado madeirense eleito pelo CH para o parlamento nacional e que integra a referida Comissão de Defesa Nacional, "reforça a posição já assumida pelo partido, realçando que a conduta de um ministro de Estado deve ser exemplar e adequada à responsabilidade do cargo que ocupa. A seu ver, qualquer acção que contrarie esse princípio, como o incidente ocorrido em Figo Maduro, coloca em causa o funcionamento harmonioso entre as autoridades civis e militares", diz a nota.

"O CHEGA decidiu, e bem, chamar o ministro à Comissão da Defesa porque tem de ficar bem claro que há consequências para a maneira como se trata as Forças Armadas, instituição basilar da nossa soberania e defesa nacional. O ministro tem esclarecimentos a dar e o CHEGA insiste que seja salvaguardado, sempre, o respeito institucional entre o governo e as Forças Armadas." Francisco Gomes