NRP Tejo recuperado volta às missões
Já o navio Zaire ainda não tem data de regresso da manutenção
O Navio da República Portuguesa (NRP) Tejo volta esta tarde pelas 18 horas às missões, com uma deslocação às Ilhas Selvagens, depois de um período de paragem forçada devido a uma avaria que resultou num embate, na passada sexta-feira. A embarcação foi de encontro ao enrocamento do cais. Aconteceu após a largada do cais da pesca no Porto do Funchal, mas não provocou danos maiores. "Foi uma raspagem, a integridade do navio não foi comprometida", esclareceu Rui Teixeira, comandante da Zona Marítima da Madeira.
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O acidente deveu-se a uma avaria numa das cartas electrónicas do navio, revelou o capitão-de-mar-e-guerra. O Tejo, com os restantes, tem várias. “Essas cartas electrónicas são os sistemas electrónicos que transmitem os sinais de um lado para o outro”, explicou o também comandante do Porto do Funchal. “A carta que avariou foi a carta que transmite os sinais dos telégrafos da ponte para as máquinas, neste caso para o motor de estibordo”.
Entretanto o equipamento foi substituído, veio uma nova peça de Lisboa e foi feita a reparação. “Foi tirar uma carta e meter outra, uma coisa muito simples”.
O NRP Tejo está em missão no Arquipélago da Madeira desde o passado dia 9 de Agosto. Veio substituir o NRP Zaire, que foi colocado em Fevereiro deste ano permanentemente na Madeira, mas que foi no Verão para a manutenção periódica no continente. Continua na Base Naval de Lisboa, localizada na margem Sul, no perímetro militar do Alfeite. Segundo o capitão-de-mar-e-guerra Rui Teixeira não é possível avançar ainda a data de regresso do Zaire.
Independentemente de ser o Tejo, o Zaire ou outro navio, é da responsabilidade do comandante da Zona Marítima da Madeira e chefe do Departamento Marítimo da Madeira a fiscalização da autoridade de Estado na Zona Marítima, nomeadamente o patrulhamento dos 442.248 quilómetros quadrados da área territorial de mar referente ao Arquipélago da Madeira. Rui Teixeira como comandante da Zona Marítima da Madeira tem a responsabilidade de empenhar operacionalmente o navio, e como comandante Regional da Polícia Marítima empenha os meios da Polícia Marítima. O capitão-de-mar-e-guerra é ainda capitão do Porto do Funchal e capitão do Porto do Porto Santo.