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Madeira

"Não podemos permitir que os investimentos do PRR se transformem em mais fontes de corrupção e compadrio"

Quem o diz é Francisco Gomes, deputado do CHEGA na Assembleia da República

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Analisar o ponto da situação do planeamento e execução dos projectos financiados pelo PRR na Madeira, bem como reforçar a necessidade de um planeamento rigoroso de forma assegurar que os investimentos cumprem os seus propósitos e beneficiam a população. Foi com este intuito que Francisco Gomes, deputado do CHEGA na Assembleia da República, reuniu, hoje, com várias instituições públicas regionais. 

As reuniões estão inseridas nas diligências que o deputado madeirense tem integrado ou realizado no âmbito da Comissão Parlamentar para o Acompanhamento do PRR e do Programa ‘Portugal 2030’, que integra em representação do partido CHEGA.

Após a reunião, Francisco Gomes sublinhou a importância crucial do PRR, que vê como uma oportunidade única e, porventura, a última, para que tanto a economia nacional como a regional consigam alcançar níveis mais elevados de competitividade.

Os fundos do PRR são vitais para o fortalecimento do tecido económico, bem como para promover uma verdadeira transição digital e energética, condições essenciais para que Portugal e, em particular, a Madeira possam se afirmar num contexto económico global cada vez mais exigente".  Francisco Gomes

Francisco Gomes destacou ainda que a aplicação correcta, equilibrada e transparente dos fundos do PRR é um factor decisivo para assegurar a capacidade de resposta da Região a questões urgentes, como a habitação, a coesão social o aumento da qualidade de vida e a estabilidade das empresas.

A Madeira precisa de habitação digna e acessível, de empregos que paguem salários realistas, de qualidade de vida para todos os cidadãos e de um clima económico e social que apoie e cative os nossos jovens. O PRR pode ser uma chave para alcançar alguns ou até muitos desses objectivos".  Francisco Gomes

No entanto, o deputado alertou para a necessidade de reforçado rigor no planeamento e na execução do PRR, frisando que a Região não pode continuar a ser vista como sinónimo de más práticas e opacidade na gestão dos dinheiros públicos.  

"Não podemos permitir que os investimentos do PRR se transformem em mais fontes de corrupção e compadrio. Exigimos responsabilidade e integridade, pois os madeirenses já estão fartos de histórias mal contadas e de ver políticos e amigos de políticos a acumular fortunas, sem ninguém explicar como, nem porquê", concluiu.