Orçamento Regional 2025…
Imaginemos o Natal na Madeira, em 2025, onde as conversas à volta da mesa não se centrem em crises, mas em conquistas. Em vez de discutirmos as dificuldades, celebramos uma região que finalmente floresceu e realizou o seu verdadeiro potencial. Temos todos os ingredientes para isso: uma paisagem deslumbrante, uma cultura rica e, acima de tudo, pessoas talentosas.
Mas, mas… Então, por que razão muitos madeirenses ainda vivem presos a um ciclo de dependência de subsídios e apoios, confiando que o Estado trará a solução?
Voltemos à realidade, pois a realidade é inquietante. Continuamos a assistir à emigração de jovens, à procura de oportunidades longe da sua terra natal. Os serviços públicos estão sob uma pressão constante e há uma sensação de estagnação, como se o futuro estivesse sempre distante, além-mar.
É hora de reavaliarmos o papel do governo regional, especialmente num momento em que se aproxima o debate sobre o orçamento regional para 2025. Este não pode ser mais um orçamento, mas uma oportunidade de ouro para romper com a dependência e investir no que realmente importa: o mérito, a inovação e a iniciativa individual.
A Madeira precisa de uma mudança de paradigma. O governo não deve ser omnipresente, mas sim um facilitador, criando as condições para que os madeirenses possam prosperar com base no seu esforço e talento. Isto passa por medidas concretas como a redução de impostos para as empresas (a maioria das nossas empresas são micro e pequenas empresas…) e redução de 30% em todos os escalões do IRS; simplificação da burocracia, promoção de uma economia digital competitiva e, claro, um foco na educação que prepare os nossos jovens para os desafios do futuro.
Se nos comprometermos com esta visão, a Madeira de 2025 será muito mais do que uma região que sobrevive com subsídios. Será uma terra vibrante de inovação, mérito e sucesso, onde os jovens não se veem forçados a partir, mas encontram aqui as oportunidades para crescer e triunfar.
Imaginem como seriam as conversas de Natal se celebrássemos estas conquistas — uma Madeira a caminhar rumo ao futuro, com orgulho no presente.
Esse é o potencial da nossa terra, e agora é a nossa responsabilidade libertá-lo.
José Augusto de Sousa Martins