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Madeira

Ser "distribuidor de jogo" numa sociedade cada vez mais tecnológica

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Foto Hélder Santos/ASPRESS

Carlos Soares Lopes, Startup Madeira, o quarto orador da conferência de abertura do 3.° Fórum do Emprego, lembrou a comecar que teve desde novo contacto com os computadores, pelo que quase se pode dizer que está como peixe na água nesta temática, numa organização que tem o papel de fazer a ligação entre as empresas e os futuros empreendedores ou trabalhadores.

O responsável realçou o trabalho que tem sido feito na área dos videojogos na Madeira, salientando que procuram atrair jovens para este campo com iniciativas realizadas nos últimos dois anos. "Não só no gaming, a Startup Madeira quer ser distribuidor de jogo, identificar parceiros e oportunidades, para que as ideias e os negócios nasçam e floresçam".

Carlos Soares Lopes acredita que "a Madeira tem muitas valências e são essas que estão identificadas no nosso mapa, sejam da área do turismo, da saúde, da economia do mar, importante também é termos uma universidade que permita juntar alunos de várias valências para testar ideias", anuiu.

Como empreendedor nem sempre é possível fazer tudo sozinho, pelo que é importante ter parceiros de negócios, garantiu, nem que seja na fase de teste, para abrir portas não só aos que visitam a região, mas também às empresas tradicionais. "Se não alertamos as empresas que há novas formas de fazer as coisas, podem não saber ou ter tempo para o fazer, sobretudo quando são empresas pequenas. É aí que o nosso papel de incubadora entra neste ecossistema", apontou em conclusão.

A conferência decorreu ainda com algumas perguntas da plateia, nomeadamente a preocupação com qual das competências é mais tida em conta, as sociais ou as técnicas, além de se procurar saber que competências são mais percebidas no momento do recrutamento.