Quinteto de Sopros 'Atlântida' da OCM dá concerto no Royal Savoy
Esta quinta-feira, a Orquestra Clássica da Madeira (OCM) apresenta um concerto de música de câmara pelo Quinteto de Sopros 'Atlântida', pelas 21 horas, no Hotel Royal Savoy, da Savoy Signature, no Funchal.
Pelas propostas de programa diferenciadas e brilhantes interpretações, os concertos de música de câmara têm uma procura e reconhecimento por parte do nosso público que muito nos satisfaz. Neste concerto será interpretado um repertório de inspiração francesa composto pelos compositores Claude Debussy, Maurice Ravel e Paul Taffanel. Norberto Gomes, director artístico da OCM
Sobre as obras do programa
A 'Pequena Suite' de Claude Debussy começou por ser uma composição para piano a quatro mãos, datada de 1889. O próprio compositor estreou-a como intérprete num salão privado em Paris, sentado ao lado de Jacques Durand. A obra compõe-se de quatro peças muito curtas, mas de grande beleza, todas com um caráter vagamente descritivo, como se evocassem ideias ou situações. Decorridos vinte anos, pela mão de Henri Büsser, maestro da Ópera de Paris e amigo do compositor, esta composição veio a ser orquestrada, tendo alcançado a popularidade que hoje lhe conhecemos.
Sobre a obra de Ravel, 'Peça em forma de habanera', esta foi escrita em Março de 1907, na sequência de uma encomenda do cantor Amédée-Louis Hettich, que queria familiarizar os seus alunos com a música da sua época. Esta obra, de inspiração espanhola, começou por ser para mezzo-soprano e piano, publicada no Répertoire moderne de vocalises-études pelas Editions Leduc em 1909.
Quanto ao 'Quinteto' de Paul Taffanel, datado de 1876, é constituído por três andamentos. O tema de abertura, Allegro, é otimista e cheio de movimento. O segundo tema é mais sonhador e mais lírico. E o último andamento, o emocionante vivace, é uma espécie de tarantela. Trata-se de uma obra de primeira qualidade, com uma escrita primorosa para cada instrumento.
Sobre o 'Atlântida'
É constituído por instrumentistas da OCM dos naipes dos sopros. Tendo-se apresentado ao longo das últimas décadas nas várias temporadas da OCM, possui no seu vasto repertório obras de vários compositores regionais, nacionais e internacionais, assim como adaptações e arranjos de obras de referência dos vários períodos da história da música. Os seus concertos pautam-se pelas leituras fiéis ao texto, proporcionando momentos de alto nível artístico ao seu público, assim como momentos de descontração com repertórios mais ligeiros que também integram os seus programas.
Com Pedro Camacho na flauta, Louise Whipham no oboé, José Barros no clarinete, Manuel Balbino no fagote e Rúben Silva na trompa, músicos dedicados e experientes, nesta proposta artística que iremos apresentar no Hotel Royal Savoy, contamos com a vossa presença que, como sempre, temos o maior gosto em tocar para vós com a alegria e a energia que nos é característica. Norberto Gomes, director artístico da OCM