Oposição defende uma redução maior nas taxas de IRS
Jacinto Serrão confrontou o secretário regional de Finanças com o facto de a Madeira ter aumentos recorde do PIB e continuar a ter o "salário médio mais baixo de todas as regiões do país".
O deputado do PS não concorda com a redução das taxas de IRS "aos soluços" e defende a aplicação do total do diferencial (30%) em todos os escalões.
Paulo Cafôfo, líder do PS, garantiu que o seu partido vai continuar a defender a aplicação da totalidade do diferencial fiscal de 30%. Um valor que, lembra, foi calculado para compensar os custos de insularidade e fazer com que "os madeirenses paguem o mesmo" do que no continente.
Luís Martins, do JPP, defende uma redução das taxas "responsável", mas mais ambiciosa, como foi a proposta do seu partido que queria estender o diferencial de 30% até ao 6.º escalão. Deu como exemplo o caso de uma pessoa que ganha 2.500 euros e que, com as alterações do Governo Regional, terá uma devolução de 50 euros ao ano e que, com a proposta do JPP, iria poupar 240 euros.
"Esperamos que no próximo orçamento seja possível ir mais além", afirma.
Nuno Morna, a IL, defende uma redução mais alargada e não tem dúvidas de que a não aplicação do diferencial de 30%, em todos os escalões, deve-se apenas à "dívida brutal" de 5.081 milhões de euros que os madeirenses têm de pagar.