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Guilherme Silva convicto de que Governo vai resolver questões da Madeira e Açores sobre OE

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O antigo líder parlamentar do PSD Guilherme Silva afirmou hoje "não ter dúvidas" de que as questões levantadas pelos governos das regiões autónomas da Madeira e dos Açores sobre o Orçamento do Estado "vão ser resolvidas" pelo Governo.

Num discurso no 42.º Congresso do PSD, que se realiza este fim de semana em Braga, Guilherme Silva disse que um dos pontos que tem visto enunciado com "algo perturbador" para a reunião magna social-democrata era "estar em discussão as verbas do Orçamento do Estado para as regiões autónomas".

O antigo líder parlamentar do PSD, que foi sempre eleito deputado pelo círculo eleitoral da Madeira, referia-se às declarações do presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Luís Albuquerque, que exigiu esta manhã um "compromisso claro" de Luís Montenegro no Orçamento do Estado relativamente aos direitos das regiões autónomas, avisando que, caso contrário, os deputados das ilhas votarão contra.

Guilherme Silva disse que, tendo representado a Madeira na Assembleia da República, viveu esta situação relativa às verbas orçamentais para as regiões autónomas em "sucessivos orçamentos".

"Mas havia uma certeza que eu tinha e a certeza é esta: qual é o partido da autonomia, qual é o partido de construir as autonomias? É o PSD. E o Luís Montenegro, como o intérprete mais fiel do sentir do partido, não podia deixar de estar, na hora certa, em solidariedade com as regiões autónomas e no reconhecimento do trabalho que os nossos companheiros têm feito ao longo de décadas nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira", disse.

Sobre a Madeira, Guilherme Silva salientou que a região "tem tido sempre uma governação social-democrata" desde o nascimento das autonomias e prestou uma homenagem a Miguel Albuquerque, considerando que "tem tido um trabalho notável" no arquipélago.

O ex-líder parlamentar do PSD salientou que, neste momento, o PIB da Madeira é de 6,6 milhões de euros, tendo havido uma subida desse valor de 62% entre 2015 e 2024.

"Isto é fruto da governação social-democrata, isto é fruto da solidariedade dos governos nacionais na hora certa, designadamente na hora da aprovação do Orçamento do Estado. E não tenho dúvidas de que, na especialidade, todas as questões que estão levantadas, vão ser resolvidas", afirmou.