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Madeira

Francisco Gomes acusa República de não estar comprometida com "governação transparente"

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Francisco Gomes acusou o Governo da República de não estar verdadeiramente comprometido com uma governação transparente. Isso mesmo foi afirmado pelo deputado madeirense eleito pelo Chega na última reunião plenária do parlamento nacional. Em causa estava a discussão de uma proposta do conselho de ministros no âmbito do poder local e da coesão territorial.

Na sua opinião, os partidos de Esquerda têm promovido políticas fiscais que apenas levam ao empobrecimento. Além disso, apontou a atitude de “certos partidos de Direita”, que, a seu ver, não têm defendido os portugueses que trabalham, obrigando-os a suportar a vida das pessoas que preferem “uma vida de café”.

“Não podemos ser um país onde todos querem transparência, menos quando lhes toca. Um país onde muitos chegam à política sem nada, mas saem com tudo – e nem têm a decência de explicar como é que ganharam o que têm no bolso", disse o deputado.

O parlamentar do CH indicou que o actual governo não possui uma verdadeira agenda de combate à corrupção. A seu ver, isso demonstra que o PSD não encara a luta pela transparência como uma prioridade, estando mais interessado em dar continuidade às políticas opacas de anos anteriores, que, na sua opinião, levaram o país para a pobreza.

“Palavras, cartas e intenções são gozo e escárnio do dinheiro dos portugueses, que tanto lhes custa a ganhar. O que queremos saber é qual é o vosso compromisso com os portugueses e qual é a vossa determinação para lutar contra as faltas de vergonha na cara que vemos pelo país fora", questionou.

Francisco Gomes confirmou a determinação do partido em lutar todas as formas de gestão danosa da Causa Pública e denunciar todos aqueles que preferem governar na opacidade e longe da fiscalização dos cidadãos.

“Se a justiça tantas vezes desespera, porque é efémera, já a verdade nunca é impaciente, porque é eterna. O CHEGA não desiste, doa a quem doer e custe o que custar, pois a nossa luta é sempre por um Portugal maior", terminou.