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Madeira

Empresários madeirenses no auxílio à imigração ilegal

Notícia publicada pelo DIÁRIO a 18 de Outubro de 2009 dava conta da contratação ilegal de mão-de-obra estrangeira

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Na rubrica Canal Memória de hoje recuamos a 18 de Outubro de 2009, dia em que a manchete do DIÁRIO de Notícias da Madeira dava conta da existência de cúmplices na Região para a imigração ilegal. 

A capa deste matutino noticiava que "na Madeira há auxílios à contratação de mão-de-obra ilegal estrangeira, gente que coloca homens nos restaurantes e mulheres na prostituição", revelando ainda a detenção de duas cidadãs da América Latina em flagrante e a abertura de 21 processos de contra-ordenação naquele ano. 

Numa edição de 48 páginas, a reportagem em destaque foi da autoria da jornalista Marta Caires. Paginada nas páginas 4 e 5, o artigo retratava o quadro da imigração ilegal na Madeira.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) tinha em curso, àquela data, 10 investigações, quatro das quais relacionadas com o auxílio à imigração ilegal. Naquele ano foram ainda abertos 21 processos de contra-ordenação a empresários que empregavam imigrantes sem autorização de permanência em território português. 

"Os contactos e os contratos são feitos pelos próprios proprietários dos restaurantes e das casas de prostituição", pode ler-se na peça jornalística, que apontava que a maioria dos estrangeiros ilegais provinha da América Latina. 

O director regional do SEF da época, Luís Frias, explicava que os lucros com o recurso a ilegais, que poderiam dar multas entre os dois mil e os 15 mil euros. 

“Quando se escolhe entre um nacional ou um estrangeiro legal e um imigrante ilegal é porque se tira disso vantagem. O imigrante ilegal não tem poder de negociação, aceita o ordenado sem os descontos para a Segurança Social. Às vezes, aceita mesmo um salário abaixo do ordenado mínimo e sem descontos para a Segurança Social”, refere a notícia. 

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