Continuaram a morrer menos pessoas e a nascer mais na Madeira até Agosto
Número de óbitos diminuiu 4,4% no 8.º mês e 2024, relativamente ao mês homólogo, enquanto o número de nados-vivos aumentou 6,1%
Este ano, apesar de continuarem a nascer menos bebés do que pessoas a morrer na Madeira, deverá repetir-se o mesmo cenário do ano passado, na qual o saldo natural (diferença entre nados-vivos e óbitos) melhorou, apesar de continuar a ser amplamente negativo. Aliás, 2024, não deverá ser diferente dos anos anteriores, mais precisamente desde 2009, acumulando o 16.º ano consecutivo de saldo natural negativo.
Os dados de Agosto e do acumulado desde Janeiro, divulgados esta manhã, evidenciam esta realidade dramática. Assim, em Agosto de 2024, "foram averbados na Região Autónoma da Madeira (RAM) 237 óbitos, valor inferior ao observado em Agosto de 2023 (menos 11 óbitos; -4,4%)" e "contabilizaram-se 156 nados-vivos, correspondendo a uma subida de 6,1% relativamente ao mês homólogo de 2023 (mais 9 nascimentos)". Assim, "de Janeiro a Agosto, já se registaram "1.730 óbitos, menos 159 do que no período homólogo (-8,4%)" e "o número total de nados-vivos registados nos primeiros oito meses de 2024 (1.137) foi superior ao verificado no mesmo período de 2023 em 1,0% (mais 11 nados-vivos)".
De acordo com a DREM, "a avaliação do 'excesso de mortalidade', que compara os óbitos do mês em referência (237 óbitos) com a média dos valores do mesmo mês dos anos de 2016 a 2019 (214 óbitos, em média), mostra que houve um excesso de mortalidade de 11,0%, reflectindo o facto de, no conjunto daqueles anos, o número de óbitos ter sido sempre inferior ao valor registado em Agosto de 2024". Infelizmente, "em Agosto de 2024, foi averbado 1 feto-morto", mas "não se registaram óbitos com menos de 1 ano".
Tal como referido, "da diferença entre nados-vivos e óbitos resultou um saldo natural negativo de 81 indivíduos em Agosto de 2024, menos penalizador que no mês homólogo, no qual registou o valor de -101" e "nos primeiros oito meses de 2024, o valor acumulado do saldo natural foi de -593, apresentando um desagravamento relativamente ao observado no mesmo período de 2023 (-763)", salienta.
Ainda neste oitavo mês de 2024, "celebraram-se 137 casamentos, correspondendo a uma subida de 29,2% relativamente ao número de casamentos realizados em Agosto de 2023 (mais 31 casamentos)", sendo que de Janeiro a Agosto, foram celebrados 753 casamentos, mais 65 (+9,4%) do que no período homólogo", conclui.