Chega quer Estado acabe com "permissividade" face a agressões às forças de segurança
O deputado madeirense eleito pelo Chega (CH) na Assembleia da República, Francisco Gomes, "lançou duras críticas ao governo central e às políticas de segurança que têm vindo a ser seguidas nos últimos anos, após a divulgação de dados pela ministra da Administração Interna que dão conta que, entre Janeiro e Agosto deste ano, quase 1.300 agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) foram agredidos em serviço", informa uma nota enviada pelo deputado.
"Estamos a falar de uma média de cinco agressões por dia. Isto não é só uma aberração, mas também uma afronta à ordem pública e ao respeito pela autoridade, que não podemos tolerar. Tem de acabar já!", exige Francisco Gomes, que realça que "o cenário actual demonstra que está instaurada uma cultura de tolerância perante as pessoas que ousam desafiar as forças de segurança. O deputado denunciou uma 'inaceitável impunidade' e acusou o governo da República de ser cúmplice deste estado de coisas ao não endurecer as penas para quem ataca os agentes da autoridade", acrescenta a nota emitida esta manhã.
"Estamos a falar dos homens e mulheres que arriscam a vida diariamente em prol da nossa segurança. Eles e elas estão a ser tratados como alvos e tudo isto conta com a cumplicidade de um governo que, uma vez mais, demonstra que está rendido à complacência vergonhosa e irresponsável dos partidos da Esquerda." Francisco Gomes
O deputado do CH sublinhou que "o partido que representa sempre defendeu o agravamento substancial da moldura penal das agressões a elementos das forças de segurança, uma postura que, segundo sublinha, quase nunca foi acompanhada pelas demais forças políticas", acrescentando estar convicto que "os crimes contra os agentes de segurança deveriam passar a ser classificados como crimes públicos, uma mudança que dispensaria a necessidade de uma queixa formal da vítima para que o processo avance".
E termina afirmando que "quem levanta a mão contra um agente da PSP ou da GNR deve sentir o peso de uma justiça implacável. Se o governo continuar a fechar os olhos a esta vergonha, será conivente com a destruição da autoridade do Estado e é inconcebível que quem nos protege, seja, afinal, a primeira vítima de uma cultura de permissividade que apenas beneficia os criminosos", conclui Francisco Gomes.