PS critica "postura demagógica" de José Manuel Rodrigues
Em causa declarações na abertura do IV Fórum Regional de Combate à Pobreza
O PS criticou, hoje, aquela que considera ser uma "postura demagógica" de José Manuel Rodrigues que afirmou, na na abertura do IV Fórum Regional de Combate à Pobreza, que a riqueza criada na Madeira não está a ser distribuída de forma socialmente justa.
“Onde tem andado o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira e atual presidente do CDS quando o PS tem alertado para o problema da pobreza na Região e para a necessidade de apoiar as famílias?”, questiona Paulo Cafôfo, afirmando que esta tem vindo a ser uma questão levantada pelos socialistas, que apresentam "medidas para apoiar os madeirenses, com vista a aumentar os seus rendimentos e a ajudá-los a enfrentar o elevado custo de vida. No entanto, aponta que essas mesmas medidas têm merecido o sempre o chumbo da maioria parlamentar da qual o CDS tem feito parte.
"José Manuel Rodrigues fala como se, desde 2019, o seu partido não tivesse integrado o Governo de coligação e, desde Junho deste ano, não tivesse um acordo de incidência parlamentar com o PSD, perpetuando este regime e satisfazendo interesses partidários”, dispara o presidente dos socialistas.
Nós propusemos a redução de 30% em todas as taxas do IVA e escalões de IRS, como, aliás, é um direito de todos os madeirenses, mas o PSD e o CDS preferiram continuar a penalizar a população para continuar a encher os cofres do Governo com recordes de receita fiscal. José Manuel Rodrigues age como se não apoiasse o governo rico da região com a maior taxa de pobreza do País. Paulo Cafôfo
O socialista questiona o que tem vindo a ser feito pelo CDS para inverter a realidade da pobreza na Região e para aumentar os rendimentos dos madeirenses, evitando que muitos daqueles que trabalham continuem a ser pobres. “O senhor presidente da Assembleia não pode despir as vestes de líder do CDS e fingir que não tem uma corresponsabilidade no rumo que a Madeira tem vindo a seguir, ocupando o pior lugar nos indicadores da pobreza”, sublinha.
“A realidade da pobreza na Região não pode ser normalizada e muito menos pode ser aceitável o discurso da sua normalização, como temos visto fazer de forma displicente Miguel Albuquerque, que é o principal culpado desta situação”, remata.