Região apresenta menor risco de escassez de medicamentos
Pelo facto dos volumes dos stocks serem superiores aos normais praticados no resto do país
Embora por vezes a Região enfrente rupturas de stocks de fármacos, tal não significa que esse risco seja superior na Madeira comparativamente ao continente. Pelo contrário, afirma Gonçalo Sousa, director geral da Cfarma, empresa hoje visitada pelo presidente do Governo Regional e pelo secretário com a tutela da Economia.
Segundo explica a nuance "como os operadores regionais operam com valores de stock superiores à média, permite que o risco de escassez seja mitigada na Região".
Para este responsável o maior problema está no valor demasiado baixo dos medicamentos.
"O facto de Portugal ser dos países onde os preços são mais baixos contribui para alguma escassez e dificuldade de operação. Isso é algo que tem de ser revisto porque num contexto económico europeu de inflação os preços não podem continuar a regredir num contexto em que não há inflação, porque isto coloca também muitas dificuldades aos operadores", manifesta.
Justifica assim que a falta de medicamentos, em diversas situações ocorre por via dos preços e não apenas por questões de escassez.
Com volume de negócios perto dos 12 milhões de euros em 2023 e expectativa de superar este montante este ano, a CFarma - Centro Farmacêutico exerce a actividade exclusiva de armazenista e distribuidor de especialidades farmacêuticas na Madeira. Há 35 anos que a Cfarma se destaca no sector desde o armazenamento, distribuição e comercialização de produtos farmacêuticos, mas também material dental, dermocosméticos, dispositivos médicos e artigos de diagnóstico rápido. A Cfarma é auditada pela Norma Internacional ISO9001:2000, pelas Boas Práticas de Distribuição e pelo cumprimento da legislação aplicável.