Disponibilidade de Albuquerque para continuar a presidir à Mesa do Congresso do PSD dependente da questão do OE2025
O presidente do PSD-M, que é também presidente do Governo Regional, faz depender a sua disponibilidade para continuar a presidir à Mesa do Congresso do PSD, que se realiza no próximo fim-de-semana, da questão do Orçamento do Estado para 2025 no que à Madeira diz respeito.
"Sei que vou entrar [no Congresso] como presidente, mas não sei como vou sair", atira ao ser questionado sobre a sua posição partidária a nível nacional.
Miguel Albuquerque faz depender a sua 'proximidade' ao PSD Nacional da desejada convergência de posições em matéria de OE2025.
Lamenta ainda que o OE2025 esteja envolvido em "indefinições", quando está em causa um governo que está em funções há menos de um ano. Realidade que considera não ser bom uma vez que o quadro político ainda não está definido. Nomeadamente "se o Orçamento vai ser aprovado e se é este o Orçamento que vai ser aprovado", apontou.
Ainda assim regista haver conversações na expectativa de serem ultrapassadas divergências.
"Nós estamos a conversar", para reforçar que tem "urgência na solução de duas ou três áreas que eventualmente iam ficar remetidas para a revisão da Lei das Finanças Regionais", por entender ser urgente ultrapassar as questões que têm a ver com o próximo ano económico".
Mas também diz, embora dirigindo-se à oposição, que não faz sentido que a proposta de OE2025 seja chumbada.
“Se as forças políticas no quadro parlamentar aprovam um programa de governo e viabilizam um governo, não tem nenhum sentido que antes desse governo ser testado no seu primeiro orçamento, se chumbe o orçamento desse governo".
Declarações do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, à margem de visita à empresa CFarma, localizada no Edifício dos Viveiros, no Funchal.