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Entidades do sector agroalimentar e florestal chumbam reprogramação do PEPAC

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Foto Shutterstock

Um grupo de entidades do setor agroalimentar e florestal mostrou-se contra a terceira reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), pedindo ao Governo uma revisão da estratégia de investimento.

"As entidades Confagri [Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal], AJAP [Associação dos Jovens Agricultores de Portugal], CNA [Confederação Nacional da Agricultura], Forestis [Associação Florestal de Portugal], Baladi [Federação Nacional dos Baldios], Federação Minha Terra, ANEFA [Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente], Centro Pinus e Coligação Cívica 'Participar no PEPAC' unem-se no parecer desfavorável à proposta da terceira reprogramação do PEPAC", lê-se num comunicado conjunto.

Este grupo defende que os cortes nas linhas de investimento, na sustentabilidade em zonas rurais, risco e organizações da produção e no conhecimento são inaceitáveis, vincando que o setor precisa de continuar a crescer, desgravando o défice da balança comercial.

Por sua vez, no que diz respeito ao setor florestal, estas nove entidades notaram ser incompreensível o corte nos apoios ao investimento e à prevenção contra os incêndios.

Assim, as subscritoras pedem que o Governo reverta a estratégia de investimento do PEPAC e reflita sobre a forma como foi construída a reprogramação.