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Madeira

Câmara do Funchal prepara-se para aumentar preço da água

Autarquia anuncia que aumento será, em média, de 1,48 euros por mês

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Foto Arquivo/DR

A Câmara Municipal do Funchal prepara-se para actualizar o preço da água potável que é entregue aos funchalenses. Em média, conforme deu conta a autarquia, o aumento será 1,48 euros por mês.

Este aumento que vai mexer com o bolso dos residentes no Funchal deriva da actualização das taxas municipais, onde se inclui, entre outros, o abastecimento de água, o sanemanento básico e o tratamento de resíduos sólidos, que têm reflexo na factura da água paga pelos munícipes da capital. 

O aumento previsto será na ordem dos 5,79% e tem por base, conforme deu conta a Câmara do Funchal, em nota enviada às redacções, a variação média da inflação dos últimos 12 meses.

"No caso do fornecimento de água, para um consumidor doméstico comum, cuja facturação incida, em média, nos 10 metros cúbicos mensais, isso vai representar um acréscimo de 1,48 euros/mês, o que inclui já a taxa de saneamento básico e tratamento de resíduos", exemplifica a autarquia liderada por Pedro Calado.

“Comparado com outras regiões do país, para a maioria dos consumidores domésticos (10m3/mês), o Funchal, que representa em média um custo mensal de água na ordem dos 14,36 euros, está bem distante dos 30,87 euros que se paga em Beja, 29,19 euros em Faro ou 21,95 euros em Ponta Delgada, nos Açores”, sustenta o presidente da Câmara.

Acrescenta, ainda, Pedro Calado que "mesmo comparado com outros concelhos da Madeira, o preço pago no Funchal pela água, saneamento básico e tratamento de resíduos sólidos está no grupo dos mais baratos”. 

Pedro Calado reconhece que ninguém gosta de anunciar aumentos, “mas é inevitável que o façamos, reflectindo no preço final a inflação média registada. Estamos a falar de um aumento residual, e para termos uma ordem de grandeza, quando se diz que a água está cara, se compararmos um litro de água engarrafada com um litro de água da torneira, a engarrafada custa 186 vezes mais", diz. 

Este será um dos temas em discussão na próxima reunião de Câmara, agendada para a próxima quinta-feira, 11 de Janeiro.