Chega-Madeira afirma sempre ter estado com as forças de segurança
O líder do Chega-Madeira afirma que o partido "está, e sempre esteve, incondicionalmente, ao lado das forças de segurança". A declaração de Miguel Castro surge no seguimento de uma série de vigílias, que se realizaram por todo o país, por parte de agentes da Polícia de Segurança Pública, que pedem melhores condições de trabalho.
Meia centena de polícias em vigília na Praça do Município
Meia centena de polícias do Comando Operacional da Madeira juntaram-se numa vigília na Praça do Município, protestando contra o Governo da República.
"Sem dúvidas e sem hesitações, reconhecemos a sua luta como justa e não compactuamos com as atitudes negligentes e discriminatórias que têm sido promovidas por sucessivos governos do PS e do PSD quando aos profissionais das forças de segurança", afirma Miguel Castro, recordando que o descontentamento dos agentes está relacionado com o subsídio de risco, dado à Polícia Judiciária e não à Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana; a falta de condições de circulação das viaturas, com pneus carecas; e o tratamento desigual e discriminatório que os agentes sentem da parte da liderança política.
O também líder parlamentar do Chega-Madeira fala ainda numa postura de desrespeito pelas forças de segurança que tem vindo a ser promovida a nível nacional, "especialmente pelos partidos de Esquerda". "A Esquerda fundamentalista do Bloco e do PCP, com o conluio do PS e o silêncio do PSD, tem fomentado a ideia de que os agentes da PSP, PJ, GNR e Guardas Prisionais não merecem respeito e consideração. Em alguns casos, há até um incentivo velado à insubordinação e à afronta. Isto não é aceitável e o CHEGA estará sempre o lado das forças da autoridade, que merecem condições de trabalho justas e dignas, e não a miséria com que são hoje confrontados", termina.