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Madeira

Pedro Calado vai meter Élvio Sousa em tribunal devido às insinuações sobre o LIDL

Foto CMF
Foto CMF

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, anunciou, esta tarde, através de nota de imprensa, que vai processar judicialmente o líder parlamentar do JPP, Élvio Sousa, “por entender que já se ultrapassou todos os limites do tolerável”, com “insinuações ofensivas à família e ao seu bom nome”, que considera “absolutamente falsas” e que revelam “o carácter ‘rasteirinho’ e vil do personagem”. É a reacção da CMF às declarações prestadas esta manhã pelo dirigente partidário, que acusou Pedro Calado de chumbar dois projectos da cadeia de supermercados LIDL no Funchal e insinuou o favorecimento indirecto da concorrente Intermarché, que é supostamente representado pelo irmão do autarca, Vítor Calado.

Na nota enviada esta tarde à imprensa, o presidente da CMF é peremptório ao negar qualquer tipo de favorecimento: “Não tenho, nem nenhum dos meus familiares tem ligações ou interesses directos ou indirectos a qualquer cadeia de supermercados. E estou tão seguro do que estou a afirmar, que levarei o Sr. Élvio Sousa aos tribunais, para provar e responder pela infâmia das suas insinuações”.

JPP acusa Calado de chumbar dois projectos do LIDL no Funchal

Élvio Sousa sugere que família do presidente da CMF tem ligações ao Intermaché

Erica Franco , 07 Janeiro 2024 - 11:35

Sobre os processos da LIDL, Pedro Calado refere que “a população sabe muito bem das razões pelas quais a Câmara Municipal do Funchal pediu à cadeia alemã para reformular o projecto para a Praça Severiano Ferraz”. “Não foi a JPP que descobriu. Fomos nós, Câmara do Funchal, que sempre o dissemos, desde o primeiro momento. Caberá agora ao investidor decidir quando e de que forma o irá fazer”, acrescenta.

O presidente da maior autarquia explica que a própria cadeia de supermercados LIDL já deixou claro que “não quer que terceiros, nomeadamente o JPP, saibam do seu posicionamento comercial e, como tal, já pediu ao Tribunal Administrativo do Funchal para que não obriguem a CMF a entregar os documentos do processo”. Calado termina dizendo que a Câmara do Funchal respeitará “qualquer decisão, até porque, como diz a sabedoria popular, quem não deve, nada teme”.